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Abiec nega que recente morte de idoso esteja associada à “vaca louca”

A Abiec, entidade que representa a indústria exportadora de carne bovina, negou hoje que a morte de um idoso em Belo Horizonte está associada ao mal da “vaca louca”, doença cerebral letal que atinge bovinos. O mal da “vaca louca” se manifesta em humanos por meio de uma variante da Doença de Creutzfeldt-Jakob (DCJ).

A Abiec, entidade que representa a indústria exportadora de carne bovina, negou que a morte de um idoso em Belo Horizonte estáivesse associada ao mal da “vaca louca”, doença cerebral letal que atinge bovinos.

Em nota, a Abiec informou que o paciente, que faleceu no hospital de Belo Horizonte, é suspeito de ter a Doença Creutzfeldt-Jakob (DCJ), e não a variante associada à “vaca louca”, segundo teria informado o médico Rodrigo Santiago Gomez, chefe do Serviço de Neurologia do hospital Madre Tereza, na capital mineira.

Ainda de acordo com a Abiec, a DCJ “não é transmitida pelo consumo de carne bovina contaminada”. A ocorrência da doença de Creutzfeldt-Jakob, alega a Abiec, “pode ser de origem genética ou transmitida por contaminação cirúrgica”.

A Abiec reiterou, ainda, que o Brasil tem o status de risco “insignificante” para a doença da “vaca louca”, conforme a Organização Mundial de Saúde (OIE). Até hoje, o Brasil nunca registrou um caso clássico do “mal da vaca louca”.

No fim de 2012, o governo brasileiro informou a ocorrência de um caso “não-clássico” da doença em uma vaca morta no Paraná. Após avaliações sobre o caso, a OIE manteve o status de “insignificante” do Brasil. Num caso “não-clássico”, a doença é desenvolvida espontaneamente pelo animal e não tem risco de contágio.

Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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