Negando que seja uma retaliação ao embargo chileno à carne brasileira, o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), Antônio Camardelli, defende que o governo suspenda a importação de salmão daquele país.
Negando que seja uma retaliação ao embargo chileno à carne brasileira, o diretor-executivo da Associação Brasileira da Indústria Exportadora de Carne Bovina (Abiec), Antônio Camardelli, defende que o governo suspenda a importação de salmão daquele país.
Segundo ele, além de não declarar o uso do corante astaxantina na rotulagem do salmão que vende ao Brasil, o Chile enfrenta também problemas com um vírus que afeta fazendas produtoras no país.
Além disso, para fixação do corante, os chilenos usam substâncias como o verde malaquita, que é cancerígeno. “O sistema de alerta rápido da União Européia já detectou o verde malaquita em salmão proveniente do Chile”, argumentou.
Camardelli também aponta como problema uma doença causada por um vírus, conhecida como anemia infecciosa do salmão, que afeta fazendas de piscicultura do Chile.
Segundo reportagem de Alda do Amaral Rocha, do jornal Valor Econômico, até 2005, o Chile era o quarto maior importador de carne bovina brasileira, com quase US$ 200 milhões. Hoje, só importa do Rio Grande do Sul e as compras caíram abaixo de US$ 20 milhões. A resistência em reabrir o mercado não tem justificativas técnicas, segundo Camardelli, e seria uma “atitude unilateral e persecutória contra o Brasil”.
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Neste caso não devemos apenas pensar em retaliações comerciais, no meu ponto de vista devemos proporcionar ao consumidor nacional total segurança nos alimentos seja este importado ou não, qualidade total, deve ser exigida de todos os alimentos seja do país que for sua produção.