A manutenção do status também reforça a posição do Brasil nas negociações com os mercados onde ainda existem restrições às exportações brasileiras.
A Abiec, representada pelo seu presidente Antonio J. Camardelli na 80ª Assembleia Geral da Organização Internacional de Epizootias, OIE, que acontece esta semana em Paris, comunicou ontem (28/maio) que os delegados de todos os países homologaram a Resolução Nr. 20 de seu Comitê Científico que mantém o status de risco insignificante para o Brasil em relação à Encefalopatia Espongiforme Bovina, o mal da vaca louca.
O risco insignificante é a melhor classificação possível para um país em relação a esta enfermidade.
Com esta decisão, a Abiec considera encerrado o esforço feito por esta entidade e pelos órgãos competentes do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento para a elevação do status do país, concedida na Assembleia do ano passado, e considera encerrado também o episódio de EEB atípica ocorrido no Paraná e comunicado em dezembro de 2012.
A manutenção do status também reforça a posição do Brasil nas negociações com os mercados onde ainda existem restrições às exportações brasileiras.
A Abiec, em trabalho conjunto com o Ministério das Relações Exteriores e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, continua a envidar esforços para que as negociações com esses mercados sejam celeremente finalizadas.
No entanto, que apesar das restrições, a exportação brasileira no primeiro quadrimestre de 2013 teve um aumento de 27% em volume comparado ao mesmo período de 2012. O Comitê Científico da entidade já havia afirmado, em fevereiro deste ano, que a identificação de um caso atípico da doença, numa fazenda do Paraná, não colocava em risco o status brasileiro. O país faz parte de um grupo seleto de 19 nações que detêm o status de risco insignificante para a doença em todo o mundo.
O novo diretor do Departamento de Saúde Animal do Ministério da Agricultura, Guilherme Marques, disse que as resoluções são novas demonstrações de confiança da comunidade internacional no Brasil.
Fonte: Abiec e jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.