Os problemas ambientais levaram a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) a decidir encaminhar ao Ibama uma solicitação para que fiscalize a exportação de animais vivos pelo porto do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e também no Pará.
Os problemas ambientais levaram a Associação Brasileira de Frigoríficos (Abrafrigo) a decidir encaminhar ao Ibama uma solicitação para que fiscalize a exportação de animais vivos pelo porto do Rio Grande, no Rio Grande do Sul, e também no Pará.
Durante o processo, milhares de cabeças de gado permanecem nas áreas portuárias, locais não preparados para isso, durante muito tempo. “Com a produção de material orgânico em grande quantidade, originário das fezes dos animais, a poluição nas áreas portuárias está atingindo níveis alarmantes”, informou o presidente da entidade, Péricles Pessoa Salazar.
No ano passado, foram embarcados 430 mil animais vivos para diversos destinos e a previsão para 2008 é que esse número deve dobrar.
Segundo informações da Abrafrigo, a entidade considera esse tipo de negócio um retrocesso para o país porque não agrega valor algum à economia regional e a exportação é isenta de qualquer tipo de taxa ou imposto. “Já está havendo falta de matéria-prima em estados como o Pará e o Rio Grande do Sul”, ressaltou o presidente da Abrafrigo.
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Esse tipo de comércio é a mesma coisa de falar: venham comprar de nós, pois somos colônia ainda. Não valorizamos a nossa produção. Aliás, é de graça, quem quer ?