Ação da Apex gera US$ 1,18 bi em exportações para brasileiros na Sial

A ação da Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex) na Sial de Paris,  a principal feira de alimentos do mundo, atingiu as expectativas iniciais da entidade. A previsão da agência era gerar mais de US$ 1 bilhão em vendas para empresas brasileiras ligadas aos setores do agronegócio durante a feira, realizada entre os dias 19 e 23 de outubro. Fechado o balanço, ao qual o Valor teve acesso, a Apex contabilizou US$ 1,184 bilhão em vendas promovidas durante o evento.

O valor é semelhante ao obtido em 2010 e 2012 nas duas últimas participações do Brasil na feira, que ocorre a cada dois anos. Outro ponto positivo destacado pela Apex foi o expressivo número de reuniões de negócios realizadas: 8,74 mil encontros realizados com a participação de pelo menos uma das 85 empresas brasileiras que participaram da comitiva liderada pela agência. O investimento da Apex no estande do Brasil na feira foi de R$ 8 milhões, o qual contou com dois restaurantes — uma churrascaria e uma galeteria com produtos das empresas brasileiras participantes da feira  — para os visitantes provarem os produtos nacionais.

A Sial é voltada para o agronegócio, que tem atenção especial da Apex devido à sua importância na pauta exportadora brasileira.  De acordo com dados compilados pela instituição, o setor agrícola responde sozinho por 41% das exportações totais do Brasil. Do total de US$ 100 bilhões de vendas internacionais ligadas ao agronegócio, 22% tiveram como destino a União Europeia, principal mercado acessado por meio da Sial.

A estratégia brasileira na Sial envolveu o slogan em inglês “Brazil Beyond Flavour”, ou “Brasil Além do Sabor” em português.

Antes do evento, o gerente executivo de Imagem e Acesso a Mercados da Apex, Rafael Prado, já havia destacado ao Valor PRO que o objetivo da feira era agregar valor aos produtos do agronegócio brasileiro por meio do design e marketing. De acordo com o que Prado disse na ocasião, os mercados atuais pedem que os produtores “inovem no design e apresentem atributos sustentáveis. Essas características são cada vez mais necessárias na disputa por mercados”.

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Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.