Análise semanal – 12/05/04
12 de maio de 2004
CLA, carne bovina e saúde
14 de maio de 2004

Agência agiliza combate à aftosa

O projeto de criação da agência de defesa agropecuária em Alagoas, lançado ontem pelo governo estadual, propõe tirar o estado da zona de risco desconhecido de febre aftosa a partir de maio de 2005, quando ocorrerá novo encontro da Organização Internacional de Epizootia (OIE).

A agência agropecuária permitirá ao governo e ao setor pecuário mapearem os avanços obtidos nas campanhas de vacinação a exemplo do combate à febre aftosa. Segundo o pecuarista Álvaro Vasconcelos, o retrato da agropecuária alagoana é fundamental para que o governo possa solicitar alteração na classificação, saindo de risco desconhecido para baixo e médio risco.

Vasconcelos acredita na mudança de classificação porque a campanha de vacinação deste ano conseguiu sensibilizar e envolver maior número de produtor rural no combate à aftosa. Tanto o governo, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária, quanto os criadores estão engajados na campanha para que se atinja 100% de cobertura de vacinação. O rebanho está estimado em 850 mil cabeças de gado, declara o secretário-adjunto da Agricultura, Hibernon Cavalcante (clique aqui para ler matéria sobre o rebanho alagoano).

Segundo ele, essa iniciativa pioneira de Alagoas demonstra como o governo estadual está preocupado em investir na modernização da pecuária alagoana. Esse projeto atende uma antiga reivindicação da classe produtora, diz Cavalcante.

O estado prorrogou a imunização por mais 15 dias porque os criadores não estavam conseguindo comprar as doses da vacina por desabastecimento no mercado. As casas veterinárias não tinham estoque suficiente para atender a demanda.

Cavalcante acredita que o governo tomou uma atitude sensata ao estender o prazo para que os produtores rurais tenham tempo suficiente para vacinar todo o rebanho.

Fonte: Tribuna de Alagoas (por Valdi Junior), adaptado por Equipe BeefPoint

Os comentários estão encerrados.