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Agronegócio brasileiro busca mercado no Oriente Médio

Pela segunda vez, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participa da maior feira de alimentos do Oriente Médio, a Gulfood. O evento acontece de 23 a 26 de fevereiro em Dubai (Emirados Árabes Unidos). O pavilhão com produtos nacionais tem objetivo de apresentar o agronegócio brasileiro a possíveis parceiros comerciais do Oriente Médio. Os visitantes poderão encontrar lácteos, café, ovos, água de coco, mel, biscoitos, doces e confeitos, além de carnes, milho e frutas.

Pela segunda vez, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) participa da maior feira de alimentos do Oriente Médio, a Gulfood. O evento acontece de 23 a 26 de fevereiro em Dubai (Emirados Árabes Unidos). Em parceria com a Câmara de Comércio Árabe Brasileira, a equipe do Mapa estará acompanhada de 14 empresas do setor e associações de produtores e exportadores.

O pavilhão com produtos nacionais tem objetivo de apresentar o agronegócio brasileiro a possíveis parceiros comerciais do Oriente Médio. Os visitantes poderão encontrar lácteos, café, ovos, água de coco, mel, biscoitos, doces e confeitos, além de carnes, milho e frutas.

“A participação em feiras e missões comerciais dá oportunidade para as empresas encontrarem novos clientes em diferentes países e, com isso, intensificarem suas exportações”, ressaltou o diretor de Promoção Internacional do Agronegócio do Mapa, Eduardo Sampaio.

Para Sampaio, a Gulfood é uma porta de entrada, não só para o país que a promove, mas para diversos países árabes, como Arábia Saudita e Egito. “Esses países são grandes compradores de alimentos e o Brasil já tem boa participação nesses mercados, no entanto com poucos produtos”, comentou.

O diretor do Mapa acredita que o agronegócio brasileiro pode ampliar a presença nesses países. Os lácteos são exemplo disso. Os sauditas importam mais de US$ 1,5 bilhão de produtos lácteos. “Mesmo o café, tradicional produto de exportação nacional, tem presença reduzida naqueles países. Devemos aproveitar esse tipo de evento para divulgar a qualidade dos nossos produtos e viabilizar negócios”, concluiu.

Balanço positivo

No primeiro dia da Gulfood, as empresas brasileiras já começaram a fechar negócios. Em menos de duas horas da abertura do evento, a companhia Vittal, fabricante de sucos e refrigerantes, fechou pedido de um contêiner para Dubai, com 66 mil latas de guaraná. Essa vai ser a primeira exportação da empresa para os Emirados Árabes.

Outra empresa que também concretizou negócios na feira foi a trading Pacific, representante de quatro fabricantes brasileiras de doces, bolos, biscoitos e torradas. A empresa vai embarcar para um distribuidor de Dubai um contêiner com 20 toneladas de caramelos. Essa é a segunda participação da Pacific na Gulfood. De acordo com o trader da empresa, Flávio de Paula, a feira é um ótimo evento para conhecer importadores de outras regiões fora do Oriente Médio, como países africanos, que são grandes compradores de doces.

“Os empresários árabes conhecem pouco da indústria brasileira e agora, com o dólar valorizado, nosso preço está mais competitivo e mais interessante para as fabricantes brasileiras”, disse de Paula.

O diretor de exportação da trading Alliance Commodities, Marcos Goulart, encerrou o primeiro dia da feira com negócios encaminhados. “Devem ser formalizados amanhã”, disse ele, que trabalha com leite em pó, queijo, farinha láctea, achocolatados, leite condensado, entre outros.

“Estou surpreso que a feira não está menos movimentada que no ano passado”, afirmou o diretor de promoção internacional de agronegócio do Ministério, Eduardo Sampaio, que acreditava que por causa da crise teria uma redução no movimento da feira. “A percepção dos expositores brasileiros está muito boa”, acrescentou.

O secretário-geral da Câmara Árabe, Michel Alaby, também imaginava que por conta da crise, o número de visitantes na feira seria afetado. “Mas não só o nosso estande como de outras empresas brasileiras estavam bem cheios. Surpreendeu as minhas expectativas”, disse.

As informações são do Mapa e da Anba – Agência de Notícias Brasil Árabe -, resumidas e adaptadas pela Equipe AgriPoint.

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