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Alemanha relaxa ainda mais as restrições à febre aftosa

A Alemanha está relaxando algumas das restrições impostas após um caso de febre aftosa e acredita que as medidas tomadas para conter o surto estão funcionando, informou a Reuters, citando o Ministério da Agricultura do país nesta quarta-feira.

A Alemanha anunciou seu primeiro surto de febre aftosa em quase 40 anos no dia 10 de janeiro, em um rebanho de búfalos-d’água perto de Berlim. O surto continua restrito a um único caso, sem novos registros, embora a causa ainda seja desconhecida.

A Comissão Europeia aprovou a suspensão da zona de proteção de três quilômetros em torno do caso original, que agora será redesignada como uma zona de observação, já que não foram detectados novos casos, informou o Ministério da Agricultura.

Essa medida valerá até 24 de fevereiro, e, posteriormente, uma área menor permanecerá sob observação até 11 de abril.

Para que a Alemanha seja considerada livre da febre aftosa, devem passar três meses sem o registro de novos casos.

O ministério afirmou que está preparando um pedido à Organização Mundial de Saúde Animal para que a Alemanha seja oficialmente declarada livre da doença. Isso poderia permitir a suspensão das restrições de exportação sobre carne e produtos lácteos alemães.

“Nossa ação determinada contra a febre aftosa está valendo a pena”, disse o ministro da Agricultura da Alemanha, Cem Oezdemir. “O surto ainda está restrito a uma única fazenda. Isso mostra que as medidas que tomamos foram corretas e eficazes.”

A Comissão Europeia afirma que os esforços da Alemanha para combater a doença permitem a aplicação do princípio da regionalização.

De acordo com essa regra, as restrições à venda de carne e produtos lácteos se aplicam apenas à região onde a doença foi confirmada. Isso significa que as quedas nos preços da carne suína alemã foram moderadas.

As medidas para conter a doença, que não representa perigo para os seres humanos, geralmente envolvem proibições à importação de carne e produtos lácteos dos países afetados. Reino Unido e Coreia do Sul estão entre os países que impuseram restrições às importações da Alemanha.

Fonte: The Cattle Site, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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