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Análise semanal – 29/04/2004

Finalmente as ofertas diminuíram

Ao longo da última semana voltaram a ser registrados alguns recuos para as cotações da arroba, predominando, no entanto, a estabilidade de preços.

As programações de abate permanecem longas, acima de 10 dias para os grandes frigoríficos. Contudo, em praças importantes como São Paulo, Triângulo Mineiro, Sul de Goiás, Dourados (MS) e Três Lagoas (MS), as ofertas de animais terminados diminuíram um pouco.

Ainda não é nada suficiente para incomodar os frigoríficos, mas foi o bastante para fazer alguns deles voltar atrás nas intenções de promover novos ajustes negativos.

As previsões apontam chuva para boa parte do país ao longo dos próximos dias. É uma ameaça ao desempenho dos animais no confinamento, porém, os próprios compradores não acreditam num aumento muito expressivo de oferta.

Além do mais, o produtor vê a notícia com bons olhos, já que a seca está castigando demasiadamente o campo. No Triângulo Mineiro tem produtor afirmando que, se as chuvas vierem mesmo, irá liberar nos pastos os animais de cocho, postergando, com algum tipo de suplementação, os abates para dezembro ou janeiro de 2005.

Realmente, hoje, o mercado não faz jus a todo o investimento feito pelo produtor em suplementação, sanidade e rastreabilidade. Está muito aquém do esperado. Em São Paulo, por exemplo, a cotação do boi gordo acumula baixa de 1% ao longo do ano, lembrando que as exportações seguem quebrando recordes, com o faturamento deste ano (janeiro a agosto) já superando o obtido ao longo de 2003 inteiro (gráfico).


Com relação aos preços, são esperadas poucas alterações para os próximos dias. Além da redução da disponibilidade de animais terminados, o atacado voltou a trabalhar em alta. A procura por carne aumentou, em função da proximidade da virada do mês.

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