A reduzida oferta de animais terminados permanece pressionando os compradores e levando a novas correções positivas.
Durante a primeira quinzena de outubro, a valorização média da arroba do boi gordo foi de 4,7%. Somente em São Paulo, no mesmo período, a alta foi de 5,3%.
Na verdade, o volume de animais terminados disponível no mercado já é muito pequeno e, quem tem boiada a ponto de venda, em razão da atual conjuntura política e econômica, se mostra bastante cauteloso na negociação.
A ausência de chuva nas principais praças pecuárias facilita a manutenção dos animais no confinamento e deve adiar a chegada dos animais terminados em pastejo. Mantendo-se os atuais índices pluviométricos, o mercado tende a seguir operando em ambiente firme ao menos até a virada do ano.
Em geral, o volume diário de abates se encontra bastante reduzido. As programações de abate atendem de 2 a 4 dias, o que mantém a pressão de alta.
O atacado, bastante enxuto, também voltou a operar em alta. Esse é um forte indicativo de que realmente os frigoríficos não estão trabalhando com força total.
Em apenas 15 dias, o equivalente físico (48% de traseiro + 39% de dianteiro + 13% de ponta de agulha) reagiu cerca de 8%.