Ao contrário dos pedidos das empresas exportadoras, o governo argentino não só não vai acabar com a proibição de exportação de carne, como pretende ampliar o prazo da determinação.
“A proibição durará o tempo que for necessário para assegurar a oferta do produto e preços mais baixos”, disse o secretário de Agricultura, Miguel Campos, que tenta, com isso reduzir a inflação no país que em 2005 dobrou para 12,3%, comparativamente aos 6,1% de 2004. A carne bovina representa 4,5% no índice de preços ao consumidor (IPC) argentino. No ano passado, a carne registrou alta de 28,8% na Argentina.
Ontem, os preços da carne bovina argentina caíram 9%, em seu segundo maior recuo diário desde que o país proibiu as exportações.
O preço dos novilhos vivos castrados no maior mercado de gado de Buenos Aires, o Mercado de Liniers, caiu para 2,45 pesos (US$ 0,82) por quilo, em relação ao dia anterior, à medida que o número de cabeças de gado que tem entrado no mercado mais do que triplicou desde 28 de março passado, de acordo com notícia da Gazeta Mercantil, com informações da Bloomberg News.