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Argentina: campanha promocional da carne tem bons resultados

O Instituto de Promoção da Carne Bovina Argentina (IPCVA) realizou uma campanha de promoção da carne em 2009 com uma estética nova para o setor. Segundo a consultoria Analogías, a campanha teve um grande impacto entre os adultos e entre as crianças. Também foi bem recebida e teve sua mensagem sobre a cadeia da carne bovina entendida.

O Instituto de Promoção da Carne Bovina Argentina (IPCVA) realizou uma campanha de promoção da carne em 2009 com uma estética nova para o setor. Segundo a consultoria Analogías, a campanha teve um grande impacto entre os adultos e entre as crianças. Também foi bem recebida e teve sua mensagem sobre a cadeia da carne bovina entendida.

Como é habitual, além de realizar testes prévios visando delinear anteriormente e com rigor técnico as mensagens publicitárias, o IPCVA contrata pesquisas para medir o impacto que obtiveram suas ações publicitárias. Em 2009, uma vez finalizada a campanha “Carne Argentina”, que apresentou com criatividade o trabalho da cadeia da carne, a empresa Analogías foi encarregada de medir a efetividade das mensagens.

Os resultados foram muito positivos, especialmente considerando que não foi uma publicidade de marca ou produto, mas sim, institucional. Cerca de 84% dos adultos pesquisados disseram lembrar da promoção. Entre as crianças, para as quais se fez uma abordagem específica, esse número subiu para 91%, um dado quase inédito de recordação de uma campanha desse estilo.

Em ambos os casos, crianças e adultos, a mensagem da campanha foi principalmente lembrada por seu aparecimento na TV e o nível de agrado superou os 70% e os 60%, respectivamente. Os pesquisados garantiram que a mensagem era fácil de compreender (80% das crianças) e novamente foi muito elogiado o slogan utilizado pelo Instituto desde 2006: “Saber o que consumimos é valorizar o que produzimos”.

Como é comum nesse tipo de levantamento, entre as crianças, a televisão foi o meio mais citado na hora de responder onde tinham visto a publicidade (97,1%), seguida, muito de longe, pelo rádio (6,9%). Quanto ao nível de agrado do comercial, entre os que consideraram “muito” (41,6%) e os que disseram “bastante” (32,9%), a valorização positiva da campanha ficou acima de 79%.

Também é importante destacar, especialmente no caso das crianças, que mais de 80% garantiu que se tratava de uma publicidade “fácil de entender”, assim como o slogan. Quanto às opiniões divulgadas no curso das entrevistas, as que mais tiveram consenso foram: “Essas propagandas mostram que para criar vacas é preciso trabalhar muito” (sic); “Essas propagandas mostram que o trabalho de criar vacas é importante para o país” (sic); e “Com essas propagandas aprendi coisas que não sabia” (sic).

Quanto aos atributos da campanha, 85,5% a consideraram “alegre”, 83,9%, “simpática”, 82,9% “inteligente” e 77,3%, “divertida”.

Entre a população adulta, a televisão também foi o meio que mais foi lembrado de ter visto o comercial (85,5%), ainda que, nesse caso, sobe o nível de lembrança no rádio (14,9%) e aparece mencionada também a gráfica que, entre revistas e via pública, alcançou 20,9%. O nível de agrado entre os adultos foi mais de 94% entre os que lembravam da propaganda e responderam “muito” e “bastante”. Os anúncios de rádio e de gráfica obtiveram valores similares.

A avaliação positiva do slogan entre os adultos também foi muito alta, superior a 90%, assim como sua interpretação: “que é necessário valorizar a produção interna/ que é necessário saber o que se produz” (55,9%), “que temos que saber o que consumimos” (17,6%) e “que se sabemos o que custa, o valorizamos mais/o defendemos” (16,5%).

Diferentemente das campanhas realizadas nos anos anteriores, quando o Instituto era desconhecido da população em geral, dessa vez, o IPCVA superou em 20% entre quem o recordou como emissor da publicidade, com 41,1% das opiniões favoráveis.

A pesquisa com adultos incluiu 500 casos (260 na Capital Federal e Grande Buenos Aires, 120 em Córdoba e 120 em Rosário) e a de crianças incluiu 400 casos (200 na Capital e Grande Buenos Aires, 100 em Córdoba e 100 em Rosário).

“Cremos que é muito importante que a gente conheça o trabalho da cadeia, a quantidade de gente que trabalha na produção e a industrialização de carne bovina, e a relevância que o setor tem no país, com mais de dois milhões de postos de trabalho”, disse o presidente do IPCVA, Dardo Chiesa. Essas ações do Instituto têm como objetivo gerar uma maior informação sobre diferentes aspectos pouco conhecidos pela opinião pública sobre o trabalho da cadeia de gados e carnes na Argentina.

Material gráfico

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