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Argentina: exportação de carne para a China está atrasada

Quase um ano após a assinatura do acordo com a China para exportar carne congelada com osso e resfriada com e sem osso para aquele país (esse mercado já estava habilitado para carne congelada desossada), ainda não foram feitos negócios com esses produtos, mas segundo fontes oficiais, essa possibilidade seria iminente. Estritamente falando, anunciaram que em breve o novo protocolo sanitário para esses produtos estará em operação.

Existem requisitos sanitários não apenas para os estabelecimentos onde o gado está localizado, mas também requisitos para a comercialização do gado antes do abate.

Vale lembrar que a China é o principal comprador de carne congelada sem osso. Em 2018, foram responsáveis por 5,5 quilos de cada 10 exportados e no primeiro mês deste ano, isso aumentou para quase 7 quilos de cada 10 vendidos no exterior.

Embora os funcionários da organização tenham avançado sobre o assunto dos protocolos, eles esclareceram que ainda está faltando algumas coisas. “Os chineses são muito exigentes e não deixam nada ao acaso”, disseram eles.

No protocolo em questão observa-se que os animais que serão enviados para o abate para a China devem vir de estabelecimentos que não tiveram casos de raiva, carbúnculo, tuberculose, paratuberculose, brucelose, Aujeszky e língua azul, entre outros. Cada doença tem um protocolo particular, de acordo com os padrões internacionais da Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).

Em relação à comercialização, tanto no mercado de concentração quanto em leilões justos, devemos também tomar precauções, como currais segmentados e que os animais “não adequados para a China” fiquem para o final do leilão.

Neste sentido, Jorge Torelli, presidente do Sindicato da Indústria da Carne Argentina (Unica) e assessor do Instituto para a Promoção da Carne da Argentina (Ipcva), explicou que estão terminando os detalhes e implementando um plano de controle das fazendas livres de tuberculose e brucelose que serão “elegíveis para exportar.”

“Após quase um ano, a exportação está próxima Agora, depende do governo chinês que tem tempos diferentes, são tempos orientais.”

Ele afirmou que é um mercado muito atrativo para a Argentina, mas que levará um tempo para desenvolvê-lo.

“No ano passado, o Uruguai exportou 200 mil toneladas, das quais 93 mil eram carne congelada com osso.”

Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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