O Governo da Argentina está financiando a construção de cinco importantes estabelecimentos de engorda, com capacidade de 40 mil cabeças de gado em cada. Esses locais serão destinados a bezerros machos oriundos da produção leiteira visando a produção de novilhos de corte.
O Governo da Argentina está financiando a construção de cinco importantes estabelecimentos de engorda, com capacidade de 40 mil cabeças de gado em cada. Esses locais serão destinados a bezerros machos oriundos da produção leiteira visando a produção de novilhos de corte.
A engorda de gado à pasto na vasta região dos Pampas faz parte da tradição da Argentina, de forma que a colocação de um grande número de animais em confinamento é novidade. Quebrar uma tradição na Argentina não é fácil; entretanto, os confinamentos chegaram ao país para ficar, disseram líderes agrícolas.
Historicamente, um dos maiores produtores de carne bovina do mundo e potência agrícola, a Argentina tem avançado em um boom de produção de soja nos últimos anos, se tornando um importante exportador desse produto.
Embora os preços tenham caído recentemente, os produtores têm utilizado os confinamentos para livrar mais terra para a plantação de soja nos últimos anos. Atualmente, existem cerca de 12 milhões de cabeças de gado sendo criados confinados. Isso é o triplo do que tinha há cinco anos.
O Governo está subsidiando os confinamentos ao custo considerável de US$ 30 por cabeça, que é um grande negócio na Argentina que, ao invés de receber um subsídio para criar bovinos de corte, pagam uma taxa de 15% pelo animal terminado para exportação.
O consumo de carne bovina na Argentina é de 70 quilos per capita por ano, que é a maior taxa do mundo, embora os preços da carne no mercado local seja um grande problema político.
A reportagem é do BeefMagazine.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.