As exportações de carne bovina dos países do Mercosul fecharam os primeiros seis meses do ano com cerca de 970 mil toneladas de peso de embarque, um aumento de 6% em relação ao mesmo período de 2017, de acordo com Rafael Tardáguila, diretor da Tardáguila Agromercados.
Com exceção do Paraguai, os demais países (Argentina, Brasil e Uruguai) aumentaram os volumes comercializados para os mercados, com um “aumento muito importante” da Argentina, de cerca de 48%, com 142 mil toneladas vendidas, disse o analista.
Com os volumes que se destacam, o país presidido por Mauricio Macri passou a ocupar, depois de muitos anos na base da escada, a terceira posição como maior fornecedor de carne do bloco sul-americano. “Devido à sua evolução, é possível que no final do ano também ultrapasse o Uruguai e fique em segundo lugar, abaixo do Brasil”, destacou Tardáguila.
A China é o destino mais importante para a carne do Mercosul, com o Paraguai sendo o único que não vende diretamente a esse mercado, mas entra pelo canal cinza (Vietnã ou Hong Kong).
O valor médio das exportações aumentou em “ritmo moderado” e ficou em US $ 4.590 por tonelada de peso embarcado, alta de 2,4% em relação ao mesmo trimestre do ano passado. Tardáguila disse que a tonelada de carne uruguaia foi avaliada em 6% e fechou a um preço de US $ 5.116.
O tonelada paraguaia se valorizou em 3% e a brasileira em 1%. Enquanto a Argentina, que se destacou por um aumento significativo nos volumes de exportação, experimentou um ajuste de baixa de 7%. “Comercializou uma proporção menor de cortes finos, no entanto continua como o preço mais alto da região”, disse.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.