A Rússia deve demandar uma quantidade adicional de carne bovina após rechaçar os envios provenientes dos Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Bielorrússia e Ucrânia, segundo indicou um comunicado da Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA), da Argentina.
A Rússia deve demandar uma quantidade adicional de carne bovina após rechaçar os envios provenientes dos Estados Unidos, Canadá, Uruguai, Bielorrússia e Ucrânia, segundo indicou um comunicado da Oficina Nacional de Controle Comercial Agropecuário (ONCCA), da Argentina.
“Os embarques provenientes da Argentina não sofreram nenhuma restrição, abrindo uma excelente oportunidade para fomentar a exportação com o maior comprador de carne e termoprocessados do país”, disse a ONCCA.
No entanto, fontes da indústria frigorífica local indicaram que a melhor maneira de promover as vendas externas de carne bovina à Rússia (e a qualquer outro destino) é eliminar as barreiras às exportações e a necessidade de Registros de Operações de Exportação (ROE) para poder concretizar os embarques. Isso porque, por não conseguir o ROE em tempo, entre outras restrições, muitos frigoríficos exportadores argentinos não conseguiram exportar em 2008 todo o volume de carne bovina que estava demandando o mercado russo.
Em 2008, as exportações de cortes frescos bovinos com destino à Rússia foram de 211.108 toneladas, 22% a menos que em 2007, segundo dados do Serviço Nacional de Sanidade e Qualidade Agroalimentar (Senasa). As exportações de miúdos a este destino foram de 17.810 toneladas (-16% que em 2007).
A reportagem é do Infocampo, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.