A Associação Brasileira de Inseminação Artificial (Asbia) decidiu alterar a forma de apresentação do seu relatório anual – Index Asbia -, que representa aproximadamente 92% do mercado brasileiro de IA. Segundo o presidente da Asbia, Carlos Vivacqua Carneiro da Luz, a partir de 2014, o Index Asbia foi ajustado para representar de maneira mais exata o mercado brasileiro, segmentando e analisando em paralelo a exportação e a prestação de serviços.
Outra novidade do relatório anual foi a não inclusão dos dados de venda de sêmen por Raça e por Estado da Federação, uma vez que estes números serão utilizados de maneira estratégica pelas empresas associadas da entidade nos seus planos de negócios.
De acordo com o Index Asbia, o mercado geral de sêmen no Brasil teve crescimento de 4,49% em 2014 ante o ano de 2013. O movimento total foi de 13.609.311 em 2014 diante de pouco mais de 13 milhões em 2013. As vendas para o consumidor final foram de 12.035.332 de doses de sêmen.
O mercado brasileiro tem a proporção de 59% para gado de corte e 41% para gado de leite. Também tiveram crescimento o segmento de venda de botijões, com aumento de mais de 6,4%, o que indica a entrada de novos usuários na utilização da técnica.
Fonte: Asbia, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
2 Comments
Até a Asbia esta virando mafia no Brasil…os dados de vendas de semen por raças e estados é importante para o produtor organizar o seu rebanho e seus cruzamentos…pois o mercado de semen indica o animal que o mercado busca.
ASBIA de Brasileira somente restou o nome, com as aquisições das centrais brasileiras pelos grupos internacionais, que hoje detêm mais de 90 % do mercador de vendas no Brasil, onde os lucros do setor forma transferidos para fora do país e cada vez ficamos mais dependentes e o lucro desse setor foi transferido do criador de genética, ( proprietário da genética e dos representantes e comerciantes nacionais do setor para o capital internacional.
Estamos agora sem acesso a esses dados reais estatísticos de nosso mercado interno e cada vez mais na dependência de genética importada de raças, que temos de excelente qualidade aqui, vejam os dados de aumento de importação de raças britânicas onde temos excelente banco genético no Brasil, Associações e criadores com grande responsabilidade e qualidade genética, mas estão tendo oportunidade boas de negociação ou acesso a centrais com boa remuneração.
Na área leiteira estamos importando touros com provas genômicas, subiu muito a oferta no mercado trazido por antigas e novas centrais internacionais, e nossa genética nacional não é de boa qualidade para ser avaliada genômicamente ? Quais trabalhos a ASBIA fez nos últimos anos incentivando as provas de touros nacionais com excessão do ZEBU que é bancado pela associação das raças ABCZ e EMBRAPA ? Veja o valor de % de royalty’s dos contratos de touros pelas Centrais que vem sendo reduzidos nos últimos 10 anos.
Quem irá puxar a dianteira ou tem a obrigação de fiscalizar esse setor ?