A Austrália já exporta bovinos reprodutores e novilhas leiteiras para a China desde 2001. Hoje, a China já é o terceiro maior mercado de bovinos vivos, depois de Indonésia e Vietnã.
A China é um importante e crescente mercado para bovinos vivos da Austrália, com o valor das exportações aumentando em dez vezes desde 2008 – de cerca de A$ 25 milhões (US$ 18,3 milhões) para mais de A$ 245 milhões (US$ 180 milhões) em 2014, de acordo com dados do Australian Bureau of Statistics.
2014 foi o maior ano para exportações de bovinos vivos australianos à China desde que o comércio começou.
O novo protocolo de saúde foi assinado pelo ministro da Agricultura, Barnaby Joyce, em 20 de julho em Caberra durante uma visita de uma delegação chinesa de alto nível à Austrália. O próximo passo para o ministro chinês, Han Chagfu, assinar o protocolo após a delegação retornar à China. O acordo permitirá exportações de bovinos para abate e para engorda à China, tornando a Austrália o primeiro país a exportar esse tipo de gado vivo à China.
O Acordo de Livre Comércio entre China e Austrália (ChAFTA) assinado em Canberra no mês passado contém importantes implicações para a indústria de carne bovina australiana, incluindo bovinos vivos. As tarifas de importações de bovinos australianos para engorda/abate pela China, atualmente em 10%, serão eliminadas dentro de quatro anos. Os bovinos de cria de raças puras australianas têm 0% de tarifa de importação para entrar na China. Uma vez importados, os bovinos para cria/abate ou os reprodutores estão sujeitos à Tarifa sobre Valor Agregado de 13%.
Além da Austrália, a China também importa bovinos para cria (principalmente novilhas leiteiras) da Nova Zelândia e, recentemente, Chile, Uruguai e México também forneceram pequenos números de bovinos para a China.
Fonte: Meat and Livestock Australia (MLA), traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.