Tendo em vista os prejuízos econômicos à pecuária estadual e o risco que a raiva dos herbívoros oferece à saúde da população, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão responsável pelo controle da enfermidade no estado, divulgou na última semana as áreas consideradas de alta vulnerabilidade para a doença.
Tendo em vista os prejuízos econômicos à pecuária estadual e o risco que a raiva dos herbívoros oferece à saúde da população, a Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (Adab), órgão responsável pelo controle da enfermidade no estado, divulgou na última semana as áreas consideradas de alta vulnerabilidade para a doença.
Para isso foi criada A Portaria nº 362, que além de identificar as localidades, instituiu a obrigatoriedade da vacinação anti-rábica. Para o rastreamento dessas áreas que envolvem os municípios de Ilhéus, Ibicuí, Candeias, São Sebastião do Passé, Feira de Santana, Rafael Jambeiro, Santo Amaro, Juazeiro, Sobradinho, Amargosa e Formosa do Rio Preto foi levada em consideração à existência de abrigos de morcegos hematófagos, registros de animais espoliados, aliados as condições ambientais favoráveis ao Desmodus Rotundus. Junto a esses fatores está à necessidade de um maior envolvimento dos pecuaristas e da população em geral no controle da doença.
“Na Portaria, a Adab determina que todos os bovinos, eqüídeos, ovinos e caprinos a partir dos três meses de idade sejam vacinados contra a raiva dos herbívoros, com reforço de 30 dias após a primeira dose, para depois iniciar a vacinação anual”, afirma o diretor geral da Adab, Altair Santana.
A raiva dos herbívoros é considerada uma zoonose (doença transmissível ao homem) de alto risco, podendo ser transmitida através da manipulação da saliva dos animais doentes. Após o animal ser agredido pelo morcego infectado, ele poderá contrair a doença caso não esteja vacinado. Não há tratamento depois de contrair a doença.
As informações são do Governo da Bahia, resumidas e adaptadas pela Equipe BeefPoint.