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Barreiras contra gordura saturada diminuem na gastronomia

A má fama da gordura, considerada por muitos como vilã de uma dieta saudável, parece estar sendo revertida. Novos estudos mostram que a gordura saturada – presente nas carnes e nos lácteos – não está associada a doenças cardiovasculares. A jornalista americana Nina Teicholz, autora do livro “The big fat surprise: why butter, meat and cheese belong in a healthy diet”, é uma das grandes defensoras dessa ideia. Clique aqui para ler mais sobre isso.

Essa tendência tem chegado à gastronomia. Por exemplo, no menu do T.T. Burguer,  acém, fraldinha e contrafilé são combinados em 180g de hambúrguer. No Olympe, um porco confit é assado na própria gordura. Para o chef Thomas Troisgros gordura não é um problema. Ele diz que usa bastante gordura em sua cozinha, como um ingrediente de sabor.

No Irajá, do chef Pedro de Artagão, o bacon reina. Presente em três pratos do cardápio — piamontese, picadinho e hambúrguer —, o ingrediente segue a linha artesanal. O corte vem de porcos criados na Serra Fluminense e custa mais caro do que o filé mignon: R$ 42, o quilo. O chef defende que a dieta de nossos ancestrais era mais rica em gordura do que a atual e não havia tanto problema de saúde pública.

Uma das vertentes mais claras dessa nova onda da gordura são os produtos artesanais, que usam normalmente gorduras saturadas como base. “Os projetos de gastronomia têm buscado uma identidade nos sabores mais naturais, muito ligados ao comfort food. A indústria artesanal tem surgido com força. E esses novos produtos focados na rusticidade têm base nessas manteigas e gorduras de origem animal”,  ressalta a consultora de projetos gastronômicos Heloisa Mäder.

Fonte: O Globo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.

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