O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista terminou a semana em baixa, na sexta-feira a cotação foi de R$ 78,11/@, queda de R$ 0,42. O indicador a prazo teve desvalorização de R$ 0,51, sendo cotado a R$ 79,03/@. O mercado físico segue bastante pressionado, mas diante das incertezas do mercado e dos preços menores ofertados pelos compradores o volume de negócios está bastante reduzido e a maioria do pecuaristas trabalha em compasso de espera.
O indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista terminou a semana em baixa, na sexta-feira a cotação foi de R$ 78,11/@, queda de R$ 0,42. O indicador a prazo teve desvalorização de R$ 0,51, sendo cotado a R$ 79,03/@, em março o recuo acumulado é atinge 1,48%.
Tabela 1. Principais indicadores, Esalq/BM&F, relação de troca, câmbio
Na BM&FBovespa, o primeiro vencimento, março/09, registrou retração de R$ 0,31, fechando a R$ 76,10/@, com reduzido volume de negócios, 65 contratos negociados e 292 contratos em aberto. Os contratos com vencimento em maio/09, considerado o pico da safra, fecharam a R$ 72,50/@, com desvalorização de R$ 0,21. Outubro/09 apresentou recuo de R$ 0,05, fechando a R$ 78,75/@.
Tabela 2. Fechamento do mercado futuro em 05/03/09
Gráfico 1. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x contratos futuros para maio/09
O mercado físico segue bastante pressionado, mas diante das incertezas do mercado e dos preços menores ofertados pelos compradores o volume de negócios está bastante reduzido e a maioria do pecuaristas trabalha em compasso de espera, aguardando maior definição do mercado.
Produtores do Mato Grosso se mostram bastante preocupados com a paralisação das operações de grandes grupos que atuavam no estado e lideranças do setor incentivam cautela nas negociações.
O diretor financeiro da Associação dos Proprietários Rurais de Mato Grosso (APR/MT), Mauro Mendonça comenta, “só estou vendendo o mínimo, para pagar as despesas” e completa, “não sabemos para quem vender, temos poucas opções”.
Outro fator que tem contribuído para a desaceleração das vendas são os baixos preços da arroba. Ninguém arrisca um palpite para os próximos meses. “Os preços estão numa gangorra e a instabilidade tomou conta do mercado. Não dá para fazer previsão”, disse Joelson Tretini, pecuarista em Tangará da Serra.
Acesse a tabela completa com as cotações de todas as praças levantadas na seção cotações.
No atacado da carne bovina, o traseiro foi cotado a R$ 6,30 (-R$ 0,10) o dianteiro a R$ 4,00 (estável) e a ponta de agulha a R$ 3,70 (+R$ 0,10). Com essas movimentações, o equivalente físico registrou desvalorização de 0,69%, sendo calculado em R$ 75,98/@. O spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente ficou em R$ 2,14/@.
Gráfico 2. Indicador Esalq/BM&FBovespa boi gordo à vista x equivalente físico
Na reposição, o indicador Esalq/BM&FBovespa bezerro MS à vista foi cotado a R$ 631,36/cabeça, com valorização de R$ 0,31. A relação de troca voltou a recuar, ficando em 1:2,04.
André Camargo, Equipe BeefPoint
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