O mercado do boi gordo seguiu em fluxo lento de negócios nesta terça-feira, 25 de janeiro, informam as consultorias que acompanham diariamente o setor pecuário.
“A oferta escassa de animais terminados e a demanda interna de carne bovina ainda fraca fazem com que a baixa liquidez de negócios tome conta do mercado paulista do boi gordo”, relata a Agrifatto.
Segundo apurou a Scot Consultoria, as escalas de abate dos frigoríficos de São Paulo estão confortáveis, o que resultou em menor ímpeto de compras nos últimos dias.
Com isso, as cotações dos bovinos destinados ao abate não tiveram alterações quando comparadas ao fechamento do dia anterior (24/1).
O boi, vaca e novilha gordos estão precificados em R$ 337/@, R$ 306/@ e R $325/@ (preços brutos e a prazo), informa a Scot.
Além a baixa disponibilidade de boiada pronta para abater, o ritmo acelerado das exportações brasileiras de carne bovina contribui para a estabilidade os preços da arroba nas praças pecuárias brasileiras.
Nos primeiros 15 dias úteis de janeiro, o Brasil exportou 107,4 mil toneladas de carne bovina in natura, segundo dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex).
O volume alcançado até agora já ultrapassou a quantidade embarcada em todo o mês de janeiro do ano passado, de 107,3 mil toneladas.
Ao comparar a média diária do mês atual, de 7,1 mil toneladas, com o resultado observado no mesmo mês do ano anterior (5,3 mil toneladas/dia), o volume está 33,5% maior.
Segundo cálculos da Agrifatto, são necessárias apenas mais 10 mil toneladas exportadas para superar o recorde histórico do mês de janeiro.
Em receita, até o momento, as vendas externas da proteína bovina no mês corrente consolidam uma receita de US$ 554,71 milhões, restando pouco menos de US$ 8 milhões para também bater o patamar histórico para um mês de janeiro.
Com o dólar reduzindo no comparativo mensal, a alta do preço médio da carne bovina embarcada pelo Brasil cessou e se manteve estável em US$ 5,16 mil/t.
Porém, o preço atual da proteína brasileira in natura é 14,4% superior ao valor pago em igual período de 2021, de acordo com dados da Secex.
Cotações máximas do dia 24 de janeiro, segundo dados da IHS Markit:
SP-Noroeste:
boi a R$ 340/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)
MS-Dourados:
boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)
MS-C.Grande:
boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 305/@ (prazo)
MS-Três Lagoas:
boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 305/@ (prazo)
MT-Cáceres:
boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)
MT-Tangará:
boi a R$ 315/@ (prazo)
vaca a R$ 300/@ (prazo)
MT-B. Garças:
boi a R$ 317/@ (prazo)
vaca a R$ 302/@ (prazo)
MT-Cuiabá:
boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)
MT-Colíder:
boi a R$ 313/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)
GO-Goiânia:
boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca R$ 310/@ (prazo)
GO-Sul:
boi a R$ 320/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)
PR-Maringá:
boi a R$ 315/@ (à vista)
vaca a R$ 291/@ (à vista)
MG-Triângulo:
boi a R$ 330/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)
MG-B.H.:
boi a R$ 327/@ (prazo)
vaca a R$ 310/@ (prazo)
BA-F. Santana:
boi a R$ 310/@ (à vista)
vaca a R$ 300/@ (à vista)
RS-Porto Alegre:
boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 320/@ (à vista)
RS-Fronteira:
boi a R$ 340/@ (à vista)
vaca a R$ 320/@ (à vista)
PA-Marabá:
boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)
PA-Redenção:
boi a R$ 293/@ (prazo)
vaca a R$ 288/@ (prazo)
PA-Paragominas:
boi a R$ 294/@ (prazo)
vaca a R$ 286/@ (prazo)
TO-Araguaína:
boi a R$ 296/@ (prazo)
vaca a R$ 285/@ (prazo)
TO-Gurupi:
boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 286/@ (à vista)
RO-Cacoal:
boi a R$ 294/@ (à vista)
vaca a R$ 284/@ (à vista)
RJ-Campos:
boi a R$ 310/@ (prazo)
vaca a R$ 296/@ (prazo)
MA-Açailândia:
boi a R$ 296/@ (à vista)
vaca a R$ 275/@ (à vista)
Fonte: Portal DBO.