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Boi gordo: oferta aumenta e pressiona preços em algumas regiões do Brasil

Os preços do boi gordo cederam em algumas regiões do país, informa, nesta segunda-feira (13/11), a consultoria Agrifatto. A demanda interna segue firme, mas não encontra força para sustentar os preços nos locais onde a oferta de animais para abate está maior.

“A escala de abate andou um dia na média nacional, encerrando a semana em nove dias úteis. Em São Paulo, as escalas avançaram também um dia e encerraram a semana em oito dias úteis”, informa a consultoria, em boletim de mercado.

De acordo com os analistas, o aumento da oferta de animais para abate em algumas regiões está relacionada ao clima seco. A situação preocupa os pecuaristas por causa de perdas do teor nutricional das pastagens.

Em Tocantins, por exemplo, a arroba foi negociada a R$ 213 na sexta-feira (10/11), queda de 0,7% em comparação com o dia anterior, informa a Agrifatto.

Levantamento da Scot Consultoria segue apontando estabilidade na maior parte das praças de negociação.

Em Barretos e Araçatuba, no interior paulista, a arroba era negociada, em média, a R$ 232,50. Nas regiões norte e sul de Minas Gerais, a R$ 218. Em Paragominas (PA), a R$ 227,50.

“As ofertas estão relativamente boas, as escalas de abate estão bem posicionadas. Tem algumas indústrias completas até o final do mês”, destaca Marina Mioto, analista da Scot Consultoria, em vídeo divulgado pela internet.

Aumento na demanda

A expectativa é de maior demanda por carne bovina nesta semana, em função do feriado nacional da Proclamação da República na quarta-feira (15/11). Neste cenário, há possibilidade de alguma sustentação nos preços, especialmente em São Paulo, afirma o analista da Scot Pedro Gonçalves.

Marina Mioto destaca que a primeira quinzena do mês, geralmente, é de aumento de preços, o que refletiu nas cotações da carne com osso no atacado.

“Tivemos aumentos na carcaça bovina, assim como tivemos aumento também na carcaça suína e de frango no atacado. Ainda assim, a carcaça bovina teve um aumento maior, perdendo competitividade”, diz ela.

Para a segunda metade do mês de novembro, a expectativa é de preços mais estabilizados ou até mesmo de queda, acrescenta Marina. Vai depender do ritmo de escoamento da produção depois do feriado.

Fonte: Globo Rural.

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