O diretor de Defesa Agropecuária da Agência Goiana de Desenvolvimento Rural e Fundiário (Agenciarural), Hélio Louredo, fez um apelo aos sindicatos rurais, cooperativas e associações de produtores para que participem diretamente do esforço para a vacinação do rebanho bovino do Estado contra a brucelose. Embora afirme que o produtor tem demonstrado boa receptividade à campanha de combate a brucelose e a tuberculose, ele admite que a divulgação massiva da vacinação contra a aftosa, embora necessária, muitas vezes leva as pessoas a considerarem em segundo plano as demais ações de defesa animal.
De acordo com Louredo, as fêmeas bovinas e bubalinas, com idade entre três e oito meses, devem ser obrigatoriamente vacinadas contra a brucelose, por força da lei no 13.998/01 e do decreto no 5.652/02. Ele explica que o programa está sendo implantado em três etapas, cada uma correspondendo a um determinado número de municípios.
As duas primeiras, já em vigor, correspondem às regiões de Catalão, Paranaíba, Goiatuba, Sul do Estado, Estrada de Ferro, Sudoeste do Estado, Quirinópolis, Alto Araguaia, Caiapó, Rio dos Bois, Rio da Antas e Goiânia. A partir de 1o de janeiro as propriedades situadas nessas áreas, que não estiverem em dia com a vacinação, não poderão obter Guia de Transporte de Animais (GTA), destinar gado a leilões ou exposições, nem comercializar leite produzido no local.
Nesse sentido, a Agenciarural encaminhou documento aos laticínios solicitando, até o próximo dia 31, a lista de seus fornecedores que estão em dia com a imunização do rebanho, o que deve ser feito mediante a apresentação de cópia do atestado de vacinação.
Fonte: O Popular/GO, adaptado por Equipe BeefPoint