O Canadá deu início a uma campanha global de promoção de sua carne bovina para passar aos consumidores a mensagem de que o produto é seguro para consumo após os Estados Unidos terem confirmado que o animal que apresentou resultado para Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB) positivo no país é originário de Alberta.
O ministro canadense da Agricultura, Bob Speller, organizou uma reunião em 16 de janeiro com oficiais comerciais em Washington, e reuniões subseqüentes com oficiais comerciais no México, Coréia do Sul e Japão. De acordo com Speller, as reuniões deverão enfatizar os esforços do Canadá para evitar e controlar a EEB.
Speller disse também que o fato de a vaca Holandesa encontrada em uma fazenda de Washington ter nascido no Canadá demonstra a integração extensiva entre a indústria de carne bovina das duas nações. “A vaca em questão poderia facilmente ter sido originada tanto nos EUA como no Canadá”.
O primeiro-ministro canadense, Paul Martin, disse que pressionará pela reabertura do mercado dos EUA para a carne bovina canadense quando se reunir com o presidente norte-americano George Bush na próxima semana durante a Cúpula das Américas, em Monterey, México.
“Os problemas que serão tratados são os mesmos em ambos os lados da fronteira. O Canadá tem agido muito rápido, tem tomado ações bastante significativas e tem, de fato, preparado o caminho e isso tem sido reconhecido”, disse Martin.
Ele acrescentou que cerca de 6,3 milhões de bovinos foram exportados do Canadá para os EUA e um milhão de cabeças, dos EUA ao Canadá durante os últimos cinco anos. Segundo ele, estes dados enfatizam a necessidade de as autoridades dos EUA trabalharem junto com o Canadá em um procedimento comum para controlar a EEB.
Fonte: MeatingPlace.com (por Joshua Lipsky), adaptado por Equipe BeefPoint