O pesquisador Dominik D. Alexander, PhD, MSPH, epidemiologista sênior da Health Sciences Practice, Exponent, Inc., elaborou um relatório técnico sumarizando as atuais evidências epidemiológicas relacionadas ao consumo de carnes vermelhas e carnes processadas e o câncer. Esse relatório não teve a intenção de incluir sistematicamente todos os componentes de causa, como dose-resposta ou possibilidade biológica, entre as carnes vermelhas e processadas e tipos específicos de câncer. A ideia do trabalho foi sintetizar informações científicas relacionadas aos tipos de câncer com os quais o consumo de carne foi avaliado e recapitular algumas das associações estatísticas observadas entre a ingestão de carnes vermelhas e processadas e o câncer. Esse artigo traz uma tradução adaptada desse relatório.
Introdução
O pesquisador Dominik D. Alexander, PhD, MSPH, epidemiologista sênior da Health Sciences Practice, Exponent, Inc., elaborou um relatório técnico sumarizando as atuais evidências epidemiológicas relacionadas ao consumo de carnes vermelhas e carnes processadas e o câncer. Esse relatório não teve a intenção de incluir sistematicamente todos os componentes de causa, como dose-resposta ou possibilidade biológica, entre as carnes vermelhas e processadas e tipos específicos de câncer. A ideia do trabalho foi sintetizar informações científicas relacionadas aos tipos de câncer com os quais o consumo de carne foi avaliado e recapitular algumas das associações estatísticas observadas entre a ingestão de carnes vermelhas e processadas e o câncer.
Esse artigo traz uma tradução adaptada desse relatório, publicado no site www.beefresearch.org.
Câncer de mama
O câncer de mama é uma doença que se forma nos tecidos das mamas. Tanto mulheres como homens podem desenvolver a doença; entretanto, o câncer de mama é raro entre os homens. Dessa forma, esse artigo é focado no câncer de mama feminino.
O seio da mulher é composto de lóbulos (glândulas que produzem leite), ductos, gordura e tecido conjuntivo, vasos sanguíneos e vasos linfáticos. A maioria dos tumores de mama começa nos ductos, apesar de alguns tumores começarem nos lóbulos e outros nos tecidos mamários. O câncer de mama é a doença mais comum entre as mulheres dos Estados Unidos, sendo responsável por aproximadamente 180.000 casos, ou um quarto de todos os cânceres femininos, em 2008 (1).
Essa doença é a segunda maior causa de mortalidade por câncer entre as mulheres (2). Internacionalmente, as taxas de incidência padronizadas por idade de câncer de mama são geralmente maiores na América do Norte, Europa, Austrália e Nova Zelândia em comparação à África, América do Sul e Ásia (3), com as taxas variando cinco vezes entre as diferentes populações mundiais (4,5). Estudos migrantes, que avaliam mudanças nas taxas de câncer de mama em mulheres que se mudam de países com baixas taxas de câncer de mama para aqueles com altas taxas (ou vice-versa) mostraram que as taxas se tornam similares àquelas da população do novo país, sugerindo que fatores ambientais e de estilo de vida podem explicar parcialmente parte dessa variação observada (6,7).
Vários fatores importantes associados com o maior risco de câncer de mama foram identificados, incluindo ter histórico familiar de primeiro grau de câncer de mama, mutações genéticas herdadas, como aquelas nos genes supressores de tumor BRCA1 e BRCA2, exposições endógenas e exógenas a hormônios e características clínico-patológicas (4,8). O alto índice de massa corpórea (IMC) tem sido associado com a redução no risco de câncer de mama na pré-menopausa; de modo oposto, o alto IMC foi associado com maiores riscos de câncer de mama pós-menopausa (9). A falta de atividade física esteve associada com o maior risco de câncer de mama, com mais resultados consistentes em estudos com mulheres na pós-menopausa do que nas mulheres antes da menopausa (10).
A dieta e o câncer de mama foram investigados extensivamente, apesar de as evidências gerais envolvendo a potencial relação entre fatores dietéticos e a carcinogênese do câncer de mama terem resultado na identificação de poucos fatores de risco. O mais consistente fator dietético associado com o maior risco de câncer de mama é o consumo de álcool (4,9). A ingestão de vitamina D pode estar associada com a redução dos riscos de câncer de mama, mas mais pesquisas são necessárias (11). Não foram feitas grandes descobertas entre os estudos dos alimentos e nutrientes mais bem estudados, como frutas e vegetais, carboidratos, fibras e gordura da dieta.
Em uma análise do Pooling Project of Prospective Studies of Diet and Cancer, na qual a exposição padronizada e o método analítico foram implementados e dados primários de oito grandes estudos prospectivos de coorte foram analisados, não foram observadas associações significantes com a gordura total ou tipos específicos de gordura da dieta (12). No recente estudo Women’s Health Initiative Randomized Controlled Dietary Modification Trial, onde os efeitos de uma dieta determinada para o estudo, com baixo teor de gordura, entre mulheres na pós-menopausa foram avaliados, uma redução não estatisticamente significante no risco de câncer de mama entre as mulheres do grupo que sofreu a intervenção na dieta foi observada (13). Não existem evidências epidemiológicas indicando que o consumo de gordura de origem animal, que está correlacionado com a ingestão de carnes vermelhas e processadas, está associado com um maior risco de câncer de mama (14).
Assim como com a maioria dos fatores dietéticos, a associação entre o consumo de carnes e o câncer de mama tem sido equivocada (15). A relação entre o consumo de carnes vermelhas ou processadas e o câncer de mama feminino foi avaliada em vários estudos. Alguns estudos ecológicos nos Estados Unidos e internacionais reportaram correlações positivas entre as taxas de câncer de mama e a ingestão per capita de carnes (16-18); entretanto, dados a nível individual não foram analisados nesses estudos. De fato, estudos analíticos epidemiológicos que avaliaram os padrões dietéticos individuais não corroboraram essas descobertas, à medida que as associações entre estudos de coorte e estudos caso-controle foram variáveis.
Em uma meta-análise de estudos de caso-controle e de coorte de 1993, Boyd et al. (19) reportaram uma associação estatisticamente significante entre a ingestão de carnes vermelhas e o câncer de mama. Entretanto, estudos mais recentes de coorte não observaram de forma consistente associações positivas entre o consumo de carnes vermelhas e carnes processadas e o câncer de mama. De fato, leves associações inversas para o consumo de carnes vermelhas ou processadas foram reportadas em uma abrangente análise do Pooling Project of Prospective Studies of Diet and Câncer (20). Essa análise inclui dados de oito coortes na América do Norte e na Europa Ocidental e mais de 7.000 mulheres diagnosticadas com câncer de mama invasivo foram analisadas.
Desde a publicação do Pooling Project, várias análises entre a ingestão de carnes e o câncer de mama foram conduzidas em estudos de coorte prospectivos de larga escala. Em 2007, uma publicação do Instituto Nacional de Saúde (NIH, sigla em inglês)-AARP (antiga Associação Americana para Pessoas Aposentadas), Estudo de Dieta e Saúde, no qual aproximadamente 200.000 mulheres (e quase 6.000 casos de câncer de mama) foram analisadas, nenhuma associação entre as maiores ingestões de carnes vermelhas ou processadas foi encontrada (21). Além disso, nenhum padrão de consumo-resposta para carnes vermelhas ou processadas foi observado. Em uma análise de sub-grupos de mulheres na pós-menopausa do estudo de coorte do NIH-AARP, nenhuma associação foi reportada para carnes vermelhas ou processadas e câncer de mama. Além do mais, métodos de preparo, temperatura da carne ou agentes mutagênicos dietéticos não foram associados com o maior risco de câncer de mama entre mulheres na pós-menopausa nesse estudo.
Em uma outra análise de estudo de coorte, foram reportados riscos relativos não significantes, próximos a um valor nulo, para a ingestão de carnes vermelhas, e elevados riscos relativos, marginalmente significantes apesar de fracos, foram observados para o consumo de carne processada (22). Nenhuma associação entre carnes vermelhas e processadas e câncer de mama foi observada em uma análise do estudo de coorte de mamografias da Suécia (23). Associações positivas fracas não significantes para carnes vermelhas e processadas foram reportadas em estudos de coorte holandês (24) e chinês (25). Em uma análise de um estudo com mulheres do Reino Unido (26), os pesquisadores observaram associações estatisticamente significantes entre os maiores consumidores de carnes vermelhas e processadas. Doze por cento e 59% de aumentos de riscos estatisticamente significantes de câncer de mama foram reportados para cada aumento de 50 gramas por dia de carnes vermelhas e processadas, respectivamente. No estudo Diet, Cancer and Health Cohort Study, associações positivas significantes entre carnes vermelhas e processadas e o câncer de mama foram reportadas (27).
De forma geral, mais associações positivas foram observadas entre estudos de caso-controle que são associações inversas, mas não houve evidências claras ou consistentes com relação a padrões de maiores riscos de câncer de mama. Coletivamente, os estudos de caso-controle são mais variáveis do que os estudos de coorte, que são mais rigorosos com relação à localização geográfica, coleta de informações dietéticas, tipo de variáveis da carne vermelha/processada que são analisadas, comparações analíticas, registro de dados de resultados, alcance de associações e grau de ajusto estatístico.
Como o tecido das mamas das mulheres podem ter aumentado a susceptibilidade à potencial carcinogênese durante a adolescência ou início da vida (28), existe um crescente interesse em como e/ou se a dieta no início da vida pode contribuir para o desenvolvimento do câncer na idade adulta. Em um estudo de caso-controle feito dentro do Nurses’Health Study I e II, as mães das participantes do estudo foram questionadas sobre os hábitos dietéticos peri-natal e na infância de suas filhas (29). A ingestão pré-escolar de carne bovina moída foi associada com um aumento não significante de 44% no risco de câncer de mama, enquanto o consumo de carnes vermelhas (como prato principal ou em sanduíches e complementos de pratos) ou cachorros-quentes foi associado inversamente, apesar de não significantemente, com o risco subsequente de câncer de mama. Em outro estudo (30), as participantes solicitadas a responder um questionário sobre sua dieta durante a escola secundária, período da vida que pode ser afetado pela ingestão de micronutrientes durante o crescimento da adolescência, e uma associação positiva não significante entre a maior ingestão de carnes vermelhas e risco subsequente de câncer de mama foi reportada, mas nenhuma tendência baseada na maior ingestão foi observada. Os resultados desses estudos podem estar sujeitos a recordações ruins, porque as participantes do estudo (ou mãe dos casos) reportaram hábitos alimentares que ocorreram provavelmente há 30 ou 40 anos antes da averiguação da informação e do diagnóstico de câncer de mama.
Outra área de crescente interesse científico é a potencial relação entre fatores dietéticos e o risco de câncer de mama de acordo com o status do tumor hormônio-receptor. Sabe-se que cerca de 70% dos tumores de mama expressam o receptor de estrogênio (RE) e/ou o receptor de progesterona (RP)(32), tornando estas células o alvo ideal para o tratamento hormonal. Esta expressão varia de acordo com a idade, sendo mais frequente nas mulheres com câncer de mama após a menopausa. Esta expressão varia de acordo com a idade, sendo mais freqüente nas mulheres com câncer de mama após a menopausa. Apesar de os tumores de mama se diferirem clinicamente e biologicamente pelo status de receptores de hormônios (31), existem poucas evidências da potencial associação entre carne vermelha/processada e status hormônio-receptor do câncer. Em uma análise do Nurses’ Health Study II, uma associação positiva não significante entre a maior ingestão de carnes vermelhas e o total de câncer de mama foi encontrada. Entretanto, a associação positiva observada nesse estudo foi restrita a mulheres com câncer hormônio receptor positivo. Uma associação inversa não significante foi reportada entre mulheres com câncer hormônio-receptor negativo. Associações positivas também foram reportadas para carne suína (como refeição principal), hambúrguer, bacon, cachorro-quente e outras carnes processadas (como salsicha, salame) entre mulheres som câncer hormônio-receptor positivo, enquanto associações inversas para esses mesmos grupos de carnes foram observadas entre mulheres com câncer hormônio-receptor negativo. Os autores sugerem que os subprodutos mutagênicos da carne cozida (como aminas heterocíclicas), resíduos hormonais exógenos, ferro heme ou ingestão de gordura podem afetar o câncer de mama através dos receptores hormonais, apesar de ainda serem necessários mais estudos para confirmar ou refutar essas hipóteses.
Conclusões
A relação entre o consumo de carnes vermelhas e processadas e o câncer de mama tem sido avaliada por vários estudos epidemiológicos, apesar de o conjunto de evidências científicas não suportarem uma associação independente. O câncer de mama é uma doença heterogênea, com diferentes etiologias; além disso, o potencial papel que a dieta pode ter no desenvolvimento de câncer de mama entre os sub-grupos é de grande importância para a saúde pública. O status da menopausa parece não modificar de forma apreciável o risco entre o consumo de carnes vermelhas e processadas e o câncer de mama. Estudos recentes sugeriram que o consumo de carnes pode afetar os riscos de câncer de mama através do receptor de hormônio e que a dieta no começo da vida pode influenciar no câncer de mama na idade adulta; entretanto, dados epidemiológicos para essas hipóteses são limitados e são necessários mais estudos antes que se chegue a conclusões. Em suma, com base nas evidências científicas avaliadas, principalmente de estudos prospectivos de coorte e estudos de caso-controle, a ingestão de carnes vermelhas ou processadas não parece estar associada com o risco de câncer de mama.
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