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Carlo Lovatelli defende imposto zero para os alimentos

O presidente da Associação Brasileira de Agribusiness, Carlo Lovatelli, reivindicou ontem a adoção de uma política de imposto zero para alimentos no Brasil. Para Lovatelli, se o governo levar adiante o texto da reforma tributária apresentado ao Congresso em fevereiro deste ano com o objetivo de simplificar a arrecadação de impostos e reduzir a carga tributária, os alimentos podem ser isentos sem prejuízo da arrecadação. A medida beneficiaria, sobretudo, a população de baixa renda, que compromete a maior parte de seus vencimentos para colocar comida na mesa.

O presidente da Associação Brasileira de Agribusiness, Carlo Lovatelli, reivindicou ontem, na abertura do 7ª Congresso Brasileiro de Agribusiness da Associação Brasileira de Agribusiness (Abag), em São Paulo, a adoção de uma política de imposto zero para alimentos no Brasil. Para Lovatelli, se o governo levar adiante o texto da reforma tributária apresentado ao Congresso em fevereiro deste ano com o objetivo de simplificar a arrecadação de impostos e reduzir a carga tributária, os alimentos podem ser isentos sem prejuízo da arrecadação. A medida beneficiaria, sobretudo, a população de baixa renda, que compromete a maior parte de seus vencimentos para colocar comida na mesa.

Lovatelli exibiu um panorama otimista sobre o desempenho do agribusiness em seu discurso, lembrando que o setor atingiu R$ 58 bilhões em exportações no ano passado, um recorde que superou em 18% o número do exercício de 2006. Ele considera que há espaço para melhorar nos exercícios 2008 e 2009, “caso não haja surpresas no Brasil”.

O ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes, também deu outra boa notícia aos produtores nacionais ao revelar a existência de dois projetos em andamento para a construção de duas unidades de produção de fósforo e potássio, insumos básicos dos quais o Brasil é dependente. “É uma meta para cinco ou dez anos, mas seremos auto-suficientes nesses produtos.”

O presidente da Abag levantou uma série de pontos que travam o crescimento do agronegócio, além da tributação, e que dependem de decisões de governo para serem superadas. Ele citou os entraves na política de biogenética, em que houve avanços, mas ainda tem muitas indefinições de cunho ideológico e que fazem as decisões econômicas patinarem. Lovatelli também se queixou da falta de sinergia entre os ministérios que influem no setor.

Na área de bioenergia, Lovatelli se disse frustrado com tantos anos de discussões sobre o biodiesel que levaram a “resultados pífios” e afirmou estar preocupado sobre os parcos resultados que o setor produtor de etanol tem conseguido cada vez que precisa de intervenção do governo, segundo ele, concedida a conta-gotas.

As informações são do Jornal do Comércio/RS.

1 Comment

  1. Lorena Parreira Alves disse:

    Realmente, a redução ou até mesmo a isenção de impostos sobre alimentos seria muito interessante, se não forem repassados para outras áreas como foi feito no caso da CPMF. Porque se esses impostos forem “rateados” de nada vai adiantar para a população de baixa renda, eles vão poder comer melhor, tudo bem, mas atrás disso vem outros fatores, como vestimenta, transporte, energia, telefone, água. E por aí vai.

    O Brasil tem tudo para ser auto-suficinete em todas as áreas, sendo um dos países de maior movimento do agronegócio no mundo, basta o governo incentivar mais os produtores, diminuir os impostos o que ao ponto de vista de todos, a arrecadação seria muito maior se a porcentagem cobrada fosse menor, e com certeza seria muito menor o índice de sonegação.

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