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Carne sul-americana pode substituir Austrália no mercado mundial

Os países exportadores de carne bovina da América do Sul, principalmente Brasil e Argentina, vão se tornar, no médio a longo prazo, uma ameaça para a Austrália, país que até 2002 figurou como maior exportador mundial. A constatação, já feita por aqui, é dos próprios australianos. Relatório da Meat & Livestock Austrália (MLA), reconhece que “Brasil e Argentina buscam fortalecer sua posição exportadora, considerando que ambos têm grandes rebanhos e exportam uma porção pequena da produção”.

Segundo a Dow Jones Newswires, o MLA “alertou que o avanço no controle da aftosa, a desvalorização do câmbio, a forte queda na demanda doméstica e a redução de barreiras comerciais aumentaram a competitividade dos países da América do Sul”. No primeiro semestre, as exportações brasileiras de carne bovina in natura somaram 295 mil toneladas, alta de 68% sobre igual período de 2002. Já a exportação da Argentina cresceu 47%, para 76,5 mil toneladas.

O analista da FNP, José Vicente Ferraz, acrescentou que o clima mais favorável, terras e mão-de-obra mais baratas também tornam o Brasil mais competitivo. Outro ponto contra a Austrália é a seca que afeta o país e leva a uma redução do rebanho.

Para Ferraz, os dois países devem disputar de forma acirrada o primeiro lugar nas exportações já este ano. Em 2002 a Austrália exportou 1,4 milhão de toneladas, os EUA 1,1 milhão e o Brasil 929 mil. Para 2003, a previsão é que a Austrália exporte menos de 1,3 milhão. Os EUA devem ficar com 1,15 milhão de toneladas e o Brasil com 1,25 milhão.

Fonte: Valor On Line, adaptado por Equipe BeefPoint

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