Japão, China, Estados Unidos e Argentina são os países para onde a Marfrig deve começar a exportar sua carne vegetal, que teve um ruidoso lançamento em agosto em parceria com a americana ADM (Archer Daniels Midland Company), uma das maiores processadoras agrícolas do mundo. No mercado brasileiro, a primeira grande rede de fast-food a comercializar o produto foi a Burger King, que provocou filas no lançamento em uma de suas lojas em São Paulo neste mês.
Ainda sem data definida, uma das vantagens da exportação da carne vegetal é que ela pode ser vendida até para países que tenham algum embargo à proteína animal brasileira.
No setor, o alimento não é visto como potencial substituto da carne no futuro, apesar da moda. É um item de nicho procurado por quem quer reduzir o consumo do produto animal. Parte dos veganos e vegetarianos rejeitam porque é muito parecido com carne real.
A produção brasileira é oportuna na Marfrig porque ela tem capacidade na fábrica de Várzea Grande (MT) com logística e distribuição, tudo montado com escala e custo menor do que concorrentes de fora do setor, como o Futuro Burger, da Lanchonete da Cidade.
Fonte: Folha de S.Paulo.
1 Comment
OK produzir este alimento vegetal.
Mas, por favor, é necessário mudar esta nomenclatura, pois não se trata de carne, penso que deveria se chamar textura vegetal, “tipo” hamburguer.
Não pode-se confundir o consumidor, não é carne.
Isto deveria estar na legislação.