O CEO da Marfrig para o Cone Sul, Marcelo Secco, disse que o principal desafio da empresa no Uruguai, onde tem quatro frigoríficos, “é determinar como se ordena o mercado internacional para números diferentes” e “em um mundo que tem algumas janelas se estreitando, determinar como continuar gerando um diferencial que permite não só valorizar a carne e o gado uruguaios, mas também, tornar toda a cadeia competitiva”. Secco esclareceu que quando se trata de toda a cadeia não só está pensando sobre a indústria, mas em todos os elos (cria, engorda e invernada).
“São custos altos em dólares, com preços mostrando sinais com algumas nuvens. Então, como validar isso e como manter o nível de atividade em um país que segue com altos custos em dólares, com uma exportação em pé importante e preços que mostram nuvens e certas ameaças, é um desafio muito grande”.
Regionalmente, ele disse que a aposta na Argentina “é a recuperação das exportações e melhoria da competitividade que está ligada à retomada das exportações, a mais oferta de gado e, obviamente, a um poder de negociação sempre importante da carne argentina”.
No Chile, o grupo é o maior importador e distribuidor de alimentos, além de carne. A empresa opera uma planta de cordeiros, além de um centro de importação e distribuição. No Brasil, o grupo opera hoje 16 plantas e toda a operação neste país representa quase toda a do Uruguai.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.