A chef responsável pela cozinha do restaurante Pobre Juan, Priscila Deus, disse que a preocupação com o preparo da carne deve começar no momento da compra do produto.
“O grande segredo é a procedência da carne. A gente brinca que não existe carne ruim, existe boi bom. Conhecer a procedência, a genética e os cuidados na hora do abate podem fazer a diferença”, explicou.
“Os cortes são definidos pelas carnes marmoreadas, que são as gordurinhas permeadas, que garantem maior suculência. O ideal é sempre servir a carne ao ponto, no ponto argentino, que é aquele em que a carne ainda está meio vermelhinha, para garantir uma boa experiência. Alguns cortes suportam o mal passado. Já em termos de suculência, o melhor é ter uma carne muito marmoreada, pois você consegue dar um ponto melhor e aproveitar o sabor”.
Os acompanhamentos da carne também merecem atenção segundo Priscila Deus, que descarta molhos mais pesados, como queijos, e dá preferência por farofa e saladas.
“Não pode faltar uma farofa, pois todo brasileiro adora, e uma boa vinagrete, além de salada. Adoro a combinação de rúcula e agrião, que são as folhas mais amargas”, afirmou.
Ela ainda deu dicas para quem tem dificuldade em deixar a carne macia. “O melhor é fazer a carne no papel celofane e deixar cozinhar por um tempo mais longo. Com isso, o próprio vapor vai ajudar, pois além de cozinhar, defuma, deixando o prato mais poderoso”, ensinou.
Fonte: Band, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.
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Deixou com água na boca, onde fica o Pobre Juan?