As autoridades sanitárias da China estão muito próximas de habilitar a importação de bovinos em pé de raças de corte com destino à engorda e abate. Atualmente, o Uruguai já está habilitado para entrar com bezerras holandesas de 8 a 14 meses, assim coo bezerras de raças de corte, da mesma idade, com destino à genética e, no ano que vem, a ideia é obter a permissão de entrada de embriões congelados.
Além de buscar conquistar novos mercados, a meta do Uruguai é consolidar o avanço que tem obtido como fornecedor de alimentos confiáveis para o mundo e se preparar para certificar atributos ou processos que hoje já estão se transformando em uma barreira não tarifária, mas que no futuro pesarão ainda mais.
O diretor da Unidade de Assuntos Internacionais do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pesca (MGAP) do Uruguai, Mario Piacenza, a grande conquista de 2016 foi a consolidação da relação comercial com a Chia, porque “não incluiu somente um produto, um setor, mas sim, mudou a relação entre os dois países”.
Ele disse que o fato de o Uruguai ter se convertido em um sócio estratégico, “eleva a qualidade da relação entre ambos os países”.
A exportação de gado em pé esteve bastante movimentada em 2016, quando foram exportadas grandes quantidades de bezerros com destino a engorda e abate para mercados tradicionais, como Turquia. No entanto, ainda que não se tenha consolidado a corrente comercial, também se conseguiu conquistas outros destinos, como Azerbaijão, e avançam-se as negociações com a Rússia para bovinos com destino à genética e se conseguiu abrir a Arábia Saudita para ovinos e bovinos, com destino a genética, engorda e abate.
Fonte: El País Digital, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.