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China impõe tarifas retaliatórias sobre soja e milho dos EUA

A China impôs tarifas sobre exportações dos EUA e adicionou 10 empresas à sua lista de Entidades Não Confiáveis em resposta ao aumento de tarifas promovido pelo governo Trump, intensificando a guerra comercial entre as duas maiores economias do mundo.

Pequim anunciou uma taxa de até 15% sobre produtos americanos como frango e algodão, além de uma tarifa de 10% sobre a soja, após os EUA dobrarem a tarifa sobre todas as exportações chinesas para 20%.

A retaliação chinesa veio horas depois de Donald Trump assinar uma ordem executiva aumentando as tarifas, justificando a medida pela suposta falta de ação da China no combate ao tráfico de fentanil para os EUA. O Ministério do Comércio da China condenou a decisão, prometendo medidas de resposta e pedindo que Washington retome o diálogo.

No caso dos produtos agrícolas dos EUA, além da soja e do milho, o país asiático anunciou nesta madrugada que imporá tarifas de 10% sobre sorgo, carne suína, carne bovina, frutos do mar, frutas e vegetais. Por enquanto, Pequim informou que as importações da oleaginosa norte-americana estão suspensas.

Trump manifestou interesse em conversar com o presidente chinês, Xi Jinping, mas os dois ainda não discutiram um possível acordo um mês após a sugestão da ligação. Como parte das represálias, a China impôs impostos sobre algumas mercadorias americanas e tomou medidas contra empresas dos EUA, incluindo a Illumina Inc., do setor de sequenciamento genético.

As ações chinesas parecem ter sido planejadas para minimizar impactos na própria economia, ao mesmo tempo em que mostram a capacidade do país de afetar o fornecimento de minerais essenciais e prejudicar empresas americanas.

Fonte: Globo Rural.

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