São necessárias mais medidas de proteção contra a encefalopatia espongiforme bovina (EEB) no que se refere às práticas de abate na União Européia (UE), de acordo com o Comitê de Direção Científica (SSC), entidade que aconselha a Comissão Européia em assuntos específicos.
O comitê examinou recentemente os riscos da presença de EEB em tecidos nervosos de bovinos e concluiu que é necessária uma melhor análise das práticas de abate na UE. O SSC analisou os dados mais recentes sobre a segurança no que se refere aos riscos da presença de EEB em tecidos nervosos de bovinos e no controle dos animais abatidos.
Segundo um porta-voz da Comissão Européia, o SSC detectou a necessidade de que o processo de remoção da língua durante o abate, bem como da coleta de carne para análise, sejam examinados para evitar qualquer possível contaminação.
Nova Zelândia
O SSC também confirmou o status de segurança da Nova Zelândia no que se refere a seu risco geográfico de adquirir EEB (GBR). Segundo o comitê, a Nova Zelândia continua sendo considerado como um país “GBR – I”, o que significa que a presença de um ou mais animais clinicamente ou pré-clinicamente infectados com o agente causador da EEB é extremamente improvável de ocorrer.
O Risco Geográfico de EEB (GBR) é um indicador qualitativo da possibilidade de um animal infectado com EEB estar presente em um país em um dado tempo. Nos locais onde a presença da doença é confirmada, o GBR dá uma indicação do nível de infecção. Os níveis de GBR variam de I – altamente improvável a presença da doença – até o nível IV – presença confirmada, em alto nível.
O SSC adotou um protocolo para avaliar testes de tecidos de ovinos e caprinos e para desenvolver modelos provisórios para avaliar o risco geográfico de EEB em ovinos, embora o Comitê não tenha visto risco de EEB nesta espécie animal.
Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint