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CNA: Uruguai não tem como suprir oferta do Brasil

O presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, contestou as informações de que a União Européia (UE) começa a buscar carne no Uruguai com o temor da falta do produto brasileiro por restrições sanitárias impostas pelos europeus.

O presidente do Fórum Nacional Permanente de Pecuária de Corte da Confederação de Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Antenor Nogueira, contestou as informações de que a União Européia (UE) começa a buscar carne no Uruguai com o temor da falta do produto brasileiro por restrições sanitárias impostas pelos europeus.

“Isso não tem sentido e só pode ser uma notícia plantada para baixar o preço do boi no Brasil”, disse Nogueira. “Além de não conseguir suprir o mercado europeu mesmo se vender todo o rebanho, o Uruguai vende carne para os Estados Unidos, que paga o dobro do preço da União Européia”, completou.

Segundo informações apuradas pelo correspondente da Agência Estado em Bruxelas, Jamil Chade, frigoríficos europeus e mesmo autoridades de alguns países, como a Suíça, procuram fechar acordos com os produtores uruguaios, já temendo a falta da carne brasileira. Na sexta-feira passada, Bruxelas publicou em seu diário oficial as novas exigências para importar do Brasil. Para que uma carne brasileira tenha o selo de exportação, os empresários terão de provar que o gado permaneceu por 40 dias dentro das fazendas certificadas e aprovadas. Esse gado ainda precisa ter estado por três meses fora de qualquer região considerada como zona embargada, como o Paraguai, Paraná e Mato Grosso do Sul. As informações são da CNA.

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