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Conab lança compra futura de milho para ração

A Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) lançou hoje (14/9) a modalidade de compra futura de milho para uso na ração consumida na criação de gado, suínos e frangos. A comercialização a termo ocorrerá de forma eletrônica, por meio do sistema “Leilão pra Você”.

O objetivo, segundo a estatal, é garantir o abastecimento e estimular o processo de compra com entrega futura pelo setor de carnes, principalmente os produtores independentes de aves e suínos. Isso deve dar aos pecuaristas igualdade de condições em relação às tradings e ao setor de etanol, que competem pelo grão.

“Esse modelo garante aos pecuaristas, que são os maiores prejudicados com a volatilidade no mercado de milho, a construção de uma estratégia sólida para garantir o abastecimento regular no futuro, mesmo nos períodos de entressafra ou de quebra da produção”, explica, em nota, o superintendente de Logística Operacional da Conab, Thomé Guth. “Isso porque o contrato a termo permite a compra futura de milho, com garantia de cumprimento do contrato. Um processo totalmente privado com o apoio operacional e técnico da companhia”.

Segundo a Conab, o novo sistema pode ser usado tanto para garantir um preço fixo na compra com entrega futura quanto para assegurar a fixação de preços de acordo com termos pré-definidos em edital. A operação poderá ser solicitada em qualquer tempo, por produtores e pecuaristas, diretamente nas unidades da Conab em todo o país.

De acordo com o superintendente, o sistema de leilão garante o cumprimento do contrato, já que existe risco de negativação de qualquer uma das partes, mas poderão ser exigidas outras garantias. “Há também total transparência na formação dos preços, tanto de abertura quanto de fechamento dos leilões”, destacou.

A companhia ainda poderá ofertar as unidades graneleiras como entreposto, caso haja necessidade por parte dos compradores do milho. Outras vantagens são a garantia de abastecimento, o baixo custo operacional e a diminuição do risco de crédito, com uso da estatal para garantir a segurança e transparência nas negociações.

“O contrato a termo entra como uma alternativa de médio e longo prazo extremamente positiva, sem onerar o governo nem demandar nova legislação, e com a possibilidade de garantir a segurança tanto dos pecuaristas em relação ao abastecimento quanto dos produtores de milho, na comercialização de sua colheita”, completa Guth.

Fonte: Valor Econômico.

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