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Cooperocarne decide vender planta para o Bertin

Assembléia da Cooperocarne (Cooperativa Rondoniense de Carne) aprovou a venda de seu frigorífico, localizado em Pimenta Bueno (RO), por R$ 55 milhões ao grupo Bertin. O aumento do preço da arroba do boi, a redução de margens e a falta de capital de giro para administrar o negócio fizeram com que os cooperados preferissem passar a unidade adiante.

Assembléia da Cooperocarne (Cooperativa Rondoniense de Carne) aprovou a venda de seu frigorífico, localizado em Pimenta Bueno (RO), por R$ 55 milhões ao grupo Bertin.

O caminho se abriu para representantes da empresa começarem a “due diligence”, verificação da situação econômica e técnica da unidade, disse o presidente da Cooperocarne, Euvaldo Foroni.

“O negócio deve se concluir formalmente no próximo mês”, afirmou João Pinheiro Nogueira Batista, presidente-executivo da Bertin S.A. A aquisição é estratégica. A empresa ainda não tem unidades em Rondônia, Estado com rebanho de 11 milhões de bovinos.

A Cooperocarne surgiu em dezembro de 2003. Em outubro de 2004 começou as obras do frigorífico, inaugurado três anos mais tarde. O aumento do preço da arroba do boi, a redução de margens e a falta de capital de giro para administrar o negócio fizeram com que os cooperados preferissem passar a unidade adiante. A capacidade de abate é de 650 cabeças por dia. Por se tratar de uma unidade nova, Nogueira Batista considera possível elevar esse número para 800 animais.

Participaram da assembléia 205 dos 574 integrantes da Cooperocarne, relata Foroni. “A indústria custou mais caro que o previsto”, disse. O investimento somou R$ 40 milhões, quando o planejamento previa até R$ 30 milhões.

Agora os cooperados vão se concentrar em negociar o gado e comprar insumos em conjunto. Há um pré-acordo para priorizar o Bertin na venda de animais prontos para o abate. Segundo Nogueira Batista, não está previsto qualquer privilégio comercial, como o pagamento de prêmio por arroba.

As informações são da Folha de S.Paulo.

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