O Governo da Coréia do Sul expandirá seu sistema de rastreabilidade de carne bovina neste ano em um esforço para informar melhor os consumidores. O sistema, que inclui código de barras e rastreamento computadorizado, rastreia a carne bovina do nascimento do bezerro até a distribuição no varejo, passando pelo abate, processamento e empacotamento do produto.
Nove marcas de carne bovina da Coréia do Sul utilizam o programa, com uma expectativa de que esse número aumente para 14 na segunda metade de 2005, de acordo com o Ministério da Agricultura e Silvicultura do país.
O Ministério anunciou também que está trabalhando em formas de melhor integrar as várias partes do sistema de rastreabilidade e de simplificar suas operações. A rastreabilidade da carne bovina se tornará obrigatória na Coréia do Sul em 2009.
“A medida é necessária porque a experiência tem mostrado que o medo gerado pela doença da ‘vaca louca’ teve sérias repercussões para o consumo doméstico, porque as pessoas não tem como saber de onde vem a carne bovina”, comentou um oficial do Ministério.
Atualmente, a carne bovina dos Estados Unidos continua proibida na Coréia do Sul, que parou de importar esse produto após a descoberta de casos da doença da ‘vaca louca’ na América do Norte, um na província canadense de Alberta em maio de 2003 e outro no Estado de Washington, nos EUA, em dezembro de 2003.
As negociações para a reabertura do mercado sul-coreano para esses produtos foram retomadas neste ano, mas as discussões foram adiadas após a confirmação pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA) do segundo caso da doença no Estado de Texas, em junho.
Fonte: MeatNews.com, adaptado por Equipe BeefPoint