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Cuidados a serem tomados com o fornecimento de dietas com alto teor de concentrados

Quando dietas com altos teores de concentrados são fornecidas a bovinos confinados alguns cuidados devem ser tomados para se evitar quadros de acidose ruminal (...). Esta dica é um trecho do quarto módulo do curso Formulação de Dietas para Bovinos de Corte, que tem inicio no dia 26 de março.

Quando dietas com altos teores de concentrados são fornecidas a bovinos confinados alguns cuidados devem ser tomados para se evitar quadros de acidose ruminal, que podem ter como consequência: timpanismos, laminites e abscessos de fígado, os quais podem levar os animais a desempenhos abaixo do esperado ou até mesmo a morte em casos mais severos.

A melhor estratégia para se evitar no confinamento problemas decorrentes de acidose, são protocolos de adaptação às dietas de alto concentrado, que uma vez bem planejados e conduzidos, incrementam significativamente o desempenho dos animais em confinamento. De acordo com pesquisas científicas, 21 dias parece ser o mínimo de tempo necessário para se adaptar bovinos em confinamento às dietas com altos teores de concentrado.

No entanto, estes dados são de pesquisas realizadas nos EUA aonde a inclusão de grãos é maior e os animais alimentados, em sua maioria, são da raça Angus, naturalmente mais adaptados a essas dietas. No Brasil, onde a inclusão de grãos é menor e uso de subprodutos é grande comparado com os EUA, faltam estudos científicos que recomendem o protocolo e o tempo de adaptação ideal para bovinos confinados, principalmente com relação aos de genótipo zebuíno.

O que é bem relatado na literatura é que bovinos devem ser introduzidos gradualmente às dietas mais energéticas através de programas de adaptação. Um bom protocolo para adaptar bovinos confinados é chamado “programa de escada” em 21 dias, o qual podemos observar no exemplo abaixo:

Apesar de limitados, alguns estudos mostram que bovinos zebuínos são mais susceptíveis a acidose do que bovinos taurinos. Alguns autores já relataram que bovinos zebuínos apresentam menor consumo de matéria seca que taurinos quando dietas com mais de 70% de concentrado são oferecidas. Contudo, com uma adaptação bem feita o problema da maior susceptibilidade a acidose parece ser resolvido, mas o consumo de matéria seca continua menor, apesar da conversão alimentar não ser alterada em relação aos animais de genótipo taurino.

Esta dica é um trecho do quarto módulo do Curso Online Formulação de Dietas para Bovinos de Corte, que tem inicio no dia 26 de março, e é instruído pelos zootecnistas, Danilo Domingues Millen, M.Sc. e doutorando em Produção e Nutrição Animal, e Rafael Benicá Rodrigues, que já atuou como supervisor técnico realizando trabalhos de assistência técnica a clientes no estado do Mato Grosso do Sul e Paraguai.

Formulação de Dietas para Bovinos de Corte.

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