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Custo e hábito geram resistência à rastreabilidade

Consciente de que é preciso satisfazer a exigência do mercado de conhecer a origem da carne consumida, a Associação de Brasileira de Hereford e Braford (ABHB), que já possui a Certificadora Pró-Pampa, está investindo cada vez mais na capacitação dos seus técnicos para a realização da rastreabilidade.

Com essa proposta, segundo a presidente da entidade, Greice Martins, foi concluído no sábado, na sede, em Bagé, um curso de 40 horas, para 11 técnicos, ministrado pelo consultor de Agronegócios e veterinário Nagato Nakashima.

Defensor da idéia de que “só mostrando a qualidade do que produzimos poderemos expandir os nossos mercados”, Nakashima treinou a equipe para atender aos 400 associados da associação e aos pecuaristas em geral. Ele credita a resistência à rastreabilidade demonstrada por alguns produtores ao custo do processo, ao redor de R$ 7 por cabeça, e à falta do hábito, que ainda deve levar alguns anos para se firmar no país. “O mercado externo, principalmente, é extremamente complexo e difícil de conquistar”, diz.

Ele também abordou os principais problemas enfrentados pela pecuária brasileira e apontou alternativas. Na sua avaliação, os subprodutos precisam ser mais valorizados. Outra questão são os fatores incluídos na formação do preço da porteira para fora e a diferença entre o valor do boi pago pelos frigoríficos e da carne ao consumidor final.

Fonte: Correio do Povo/RS, adaptado por Equipe BeefPoint

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