O déficit crescente de fiscais na ativa ameaça a vigilância sanitária nacional e pode prejudicar a qualidade dos serviços prestados em centenas de indústrias. Atualmente, o RS tem apenas 239 fiscais federais agropecuários, contando a atuação na indústria, fronteiras, aeroportos e portos. Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), Wilson Roberto de Sá, 126 são responsáveis pela inspeção em 231 frigoríficos e abatedouros. No mínimo deveria haver um fiscal por abatedouro, afirma Wilson. A inspeção de leite também está defasada, com 60 veterinários para 113 indústrias com SIF.
O déficit crescente de fiscais na ativa ameaça a vigilância sanitária nacional e pode prejudicar a qualidade dos serviços prestados em centenas de indústrias. Atualmente, o RS tem apenas 239 fiscais federais agropecuários, contando a atuação na indústria, fronteiras, aeroportos e portos.
Segundo o presidente do Sindicato Nacional dos Fiscais Federais Agropecuários (Anffa), Wilson Roberto de Sá, 126 são responsáveis pela inspeção em 231 frigoríficos e abatedouros. No mínimo deveria haver um fiscal por abatedouro, afirma Wilson. A inspeção de leite também está defasada, com 60 veterinários para 113 indústrias com SIF.
O Ministério da Agricultura prepara concurso público, com objetivo de diminuir o problema. Estão aprovadas apenas 172 vagas, número irrisório se dividido pelos estados brasileiros. O rateio das vagas ainda não está definido e foi alvo de reunião de superintendentes do Mapa com o ministro Antônio Andrade, na semana passada, em Brasília. O superintendente do Mapa/RS, Francisco Signor, estava no encontro e disse que o RS tem garantidas duas vagas para inspeção.
Também é preciso aumentar a base de laboratórios para acompanhar a demanda por análises. Nas contas do presidente da Anffa, seriam necessários, no mínimo, 200 profissionais para suprir a carência no Estado.
O secretário de Defesa Agropecuária do Mapa, Ênio Marques, admite o problema. Em todo o Brasil, o déficit é de 1.100 fiscais. Segundo Ênio, a renovação tem sido menor que a demanda. Além do primeiro concurso público, com 172 vagas para fiscais federais e 150 vagas para agente, Ênio garante que serão realizados outros dois concursos com o mesmo número de vagas nos próximos três anos.
Os cargos serão, prioritariamente, para portos, aeroportos e inspeção nas indústrias. O secretário afirma que todas as vagas serão para as superintendências estaduais. Marques também assegura que haverá concurso para atender à demanda dos Lanagros. Serão 314 vagas para os seis laboratórios federais.
Comentário BeefPoint: Essa notícia foi publicada num jornal do RS, estado em que o governo está tentando implantar identificação e rastreabilidade bovina obrigatória para todo o rebanho e vem recebendo inúmeras críticas de lideranças e produtores importantes. É importante marcar que o projeto também recebe apoio de produtores e lideranças. Seria bom arrumar a casa primeiro, antes de implementar novos projetos, em especial de grande porte e que não estão sendo bem recebidos pela maioria dos produtores.
Fonte: Correio do Povo, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.