O surgimento da proteína como um nutriente que pode ajudar no controle do peso direcionará o mercado de proteína de qualidade para novos níveis, de acordo com um novo estudo. A proteína de qualidade tem um excelente futuro, mas os desafios continuam.
O surgimento da proteína como um nutriente que pode ajudar no controle do peso direcionará o mercado de proteína de qualidade para novos níveis, de acordo com um novo estudo. A proteína de qualidade tem um excelente futuro, mas os desafios continuam.
“Os consumidores mais conscientes sobre questões de saúde estão se tornando mais informados sobre os benefícios das proteínas na dieta, especificamente em relação ao controle de peso”, disse o autor do estudo chamado “Protein Power – new foods, new market”, Julian Mellentin. “A imagem da proteína como um alimento construtor do corpo está mudando e a proteína está avançando em produtos que visam uma audiência mais ampla de consumidores”.
Melletin escreve que, enquanto a audiência aumenta, a demanda por qualidade aumenta também. “O apelo da proteína está crescendo entre as ‘pessoas normais’, com algumas das pessoas com mais consciência sobre a saúde consumindo mais proteínas, mas com um foco em fontes mais magras e de maior qualidade. Essa tendência já ajudou a direcionar o crescimento de marcas como Quorn, que usa a proteína de uma forma inovadora, e estimamos que proteínas inovadoras se tornarão um negócio de US$ 2,5 bilhões nessa década”.
O relatório cita China, Índia e outros “países recentemente saudáveis” como mercados onde a demanda por proteína animal está registrando um forte crescimento e que deve continuar, junto com aumentos de preços, que trarão outras fontes ao mercado.
“Os preços das proteínas animais que já estão subindo – que atingiram recordes em 2010 – deverão aumentar. Isso criará uma demanda de consumo para fontes alternativas de proteínas que são mais acessíveis que as fontes animais”.
O trabalho afirma que os produtos fortificados com proteínas continuam sofrendo por questões de sabor e textura e que a escolha de formatos corretos continua sendo chave. “A maioria das companhias foca em barras ou bebidas como fonte de uma alta dose de proteína, mas elas não são formatos que têm uma forte associação na mente das pessoas (fora do nicho esportivo) com proteínas. Essas ainda são uma forma nova e não familiar de obter proteína, nas mentes da maioria dos consumidores e isso tem sido um importante fator no lento desenvolvimento desse mercado. Criar a aceitação desses “novos” formatos levará tempo e um investimento muito maior em marketing e na educação dos consumidores que nenhuma companhia esteve disposta a fazer até agora”.
“Como os consumidores estão mais confortáveis com proteínas em formatos de alimentos onde eles já esperam encontrar proteína do que em formatos “inovadores”, como barras e bebidas, as oportunidades de crescimento para novos produtos inicialmente terão que vir de segmentos de ‘estilos de vida dos consumidores'”.
A reportagem é do Dairy Reporter, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.