A reação da Rússia às sanções econômicas que vem sofrendo por conta da crise na Ucrânia poderá beneficiar as exportações brasileiras de carne frango, ainda que dificilmente o mesmo vá acontecer no caso da carne suína. Conforme Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção de frango é de ciclo curto e há capacidade ociosa para atender toda a cota russa destinada aos Estados Unidos (150 mil toneladas de carne de frango por ano), por exemplo.
A reação da Rússia às sanções econômicas que vem sofrendo por conta da crise na Ucrânia poderá beneficiar as exportações brasileiras de carne frango, ainda que dificilmente o mesmo vá acontecer no caso da carne suína. Conforme Francisco Turra, presidente da Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA), a produção de frango é de ciclo curto e há capacidade ociosa para atender toda a cota russa destinada aos Estados Unidos (150 mil toneladas de carne de frango por ano), por exemplo.
Atualmente, os embarques brasileiros de carne de frango para a Rússia somam cerca de 60 mil toneladas. Há alguns anos, antes de a Rússia elevar sua produção doméstica, o volume chegou a cerca de 300 mil toneladas. Na carne suína, diferentemente, não há, momentaneamente, capacidade disponível para o Brasil ampliar significativamente as vendas ao mercado russo, conforme Turra. O executivo fez tais considerações há pouco, em evento promovido pela ABPA para lideranças do segmento de carnes.
Fonte: Jornal Valor Econômico, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.