A Rússia não vê possibilidade de levantar o embargo à carne bovina e suína do Brasil antes de meados de junho, disse Sergei Dankvert, chefe do serviço veterinário do país, à Reuters.
“A suspensão do embargo será somente considerada segundo os padrões veterinários internacionais, não antes de seis meses depois que ele foi imposto”, disse. E acrescentou que todas as tentativas de funcionários brasileiros de persuadirem a Rússia a levantar o embargo antes fracassariam.
Nelmon Oliveira, diretor de Inspeção de Produtos de Origem Animal do Ministério da Agricultura, disse não ter conhecimento desse prazo. “Nas visitas que foram feitas a Moscou, ficou acertado que retomaríamos as negociações entre fevereiro e março”, disse. “Mas assim que começar a faltar carne, eles voltam à mesa para negociar”, previu.
Fontes do setor de exportação questionam a data dita por Dankvert pois acreditam que os seis meses deveriam ser contados a partir do reconhecimento do foco, o que ocorreu em outubro no caso do Paraná. A notícia é do Valor Econômico, com informações da Reuters.
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Embargar a venda de carnes para a Rússia hoje, soa como um desatino, já que nós é que estamos na defensiva. Mas quando estaremos na ofensiva? Talvez quando assumirmos uma visão empreendedora verdadeira, onde mesmo tomando atitudes que numa análise fria representa prejuízo imediato, mas que numa visão microscópica representará um faturamento e solidez maiores nas exportações, sem que tendo o maior rebanho bovino para abate comercial do mundo tenhamos que nos submeter a viagens e pedidos humilhantes, recebendo sonoros “nãos” e achando que está tudo bem.
É preciso profissionalização na área, que realmente funcione. Estratégias que deêm resultados positivos. O governo precisa coordenar as ações de forma efetiva seja nas áreas de defesa sanitária, comércio exterior etc, já que ele é quem representa nossos empresários da carne lá fora.
A carne como produto que tem rendido tantas divisas ao país tem recebido muito pouco em forma de marketing e investimento , o que não tem ocorrido com nossos concorrentes e as diferenças são visíveis. A Rússia é apenas a ponta de um iceberg.
Gostaria de saber o que o nosso Ministro da Agricultura diz de tudo isso, pois faz tempo que ele não fala nada.