Pesquisas sobre as emissões de gases de efeito estufa da carne bovina e ovina da Nova Zelândia descobriram que estimativas anteriores podem ter sido superestimadas.
Conduzido pelo instituto de pesquisa AgResearch, o relatório é baseado em um cálculo mais preciso das emissões de óxido nitroso da produção de ovinos, bovinos de corte e leiteiros, o que mostra que as emissões de óxido nitroso são dois terços e um terço, respectivamente, mais baixos do que se pensava anteriormente.
De acordo com a nova medição de óxido nitroso, a emissão total de gases de efeito estufa de cada setor é a seguinte:
• As emissões totais de ovinos (incluindo emissões de metano e óxido nitroso) serão cerca de 10,6% menores do que as relatadas anteriormente.
• As emissões totais de bovinos de corte (incluindo emissões de metano e óxido nitroso) serão 5% menores do que as relatadas anteriormente.
• As emissões totais de gado leiteiro (incluindo emissões de metano e óxido nitroso) serão 1,4% menores do que as relatadas anteriormente.
A melhoria no cálculo das emissões resulta em uma redução de 4,4% nas emissões relatadas gerais do setor agrícola para 2017 e uma redução de 2,1% nas emissões relatadas gerais da Nova Zelândia.
Esta nova pesquisa significa que a contribuição geral do gado para as emissões de efeito estufa da Nova Zelândia é menor do que o calculado anteriormente.
Também levará a uma redução nas pegadas de carbono para a produção animal na Nova Zelândia, como uma porcentagem do total de emissões, particularmente ovelhas, que já é muito baixa em comparação com a pegada de carbono de ovelhas e bovinos em outros países.
“O setor agrícola está comprometido em fazer seu papel no desafio das mudanças climáticas, e o setor de ovinos e bovinos da Nova Zelândia já reduziu suas emissões globais de gases de efeito estufa em mais de 32% desde 1990, mantendo níveis de produção semelhantes”, disse o diretor de insight da Beef + Lamb da Nova Zelândia (B + LNZ), Jeremy Baker.
“Esta pesquisa destaca como a compreensão sobre a contribuição da pecuária para o aquecimento continua a evoluir e a importância de continuar investindo em ciência nessas áreas”.
Fonte: GlobalMeatNews.com, traduzida e adaptada pela Equipe BeefPoint.