A exportação de gado vivo brasileiro para abate e engorda cresceu 2,7% no último mês de julho, se comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (MDIC), nesse mês, o Brasil embarcou mais de 18 mil cabeças de bovinos vivos e faturou US$ 12,7 milhões. Os principais destinos do gado brasileiro são os países do Oriente Médio, como Egito, Líbano, Jordânia e Turquia.
Mesmo com bons resultados em volume de receita e toneladas, o Brasil busca a ampliação de mercados consolidados e fechamento de negócios do setor com outros países. Com esse objetivo, entidades públicas e privadas do setor pecuário se reuniram, na quarta-feira (10/08), com o Departamento de Saúde Animal (DSA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).
O principal assunto debatido durante o encontro foi a revisão da Instrução Normativa Nº 13, de março de 2010, que estabelece normas e procedimentos básicos para a preparação de animais vivos para exportação. “Nosso foco é desburocratizar e aprimorar as exigências para habilitação de Estabelecimento de Pré-Embarque (EPE), previstas nos artigos da IN 13, em todos os estados brasileiros”, disse a diretora substituta do DSA/Mapa, Valéria Martins.
Além da revisão da Instrução Normativa Nº 13, o grupo organiza um workshop para homologar a nova medida e padronizar o serviço em todo o Brasil. O evento acontecerá em Belém do Pará e contará com palestras técnicas e visitas a Estabelecimentos de Pré-Embarque. A data será divulgada em breve.
Fonte: CNA, resumida e adaptada pela Equipe BeefPoint.