Mercado Futuro – 19/03/07
19 de março de 2007Métodos de controle do carrapato Boophilus microplus fora dos hospedeiros
21 de março de 2007Esalq/BM&F em baixa, relação de troca diminui
O indicador Esalq/BM&F à vista, continua caindo, cotado nesta segunda-feira a R$ 55,46/@, um recuo de R$ 0,27, enquanto na reposição, o indicador foi cotado em R$ 394,85/cabeça (+ R$ 0,20), diminuindo ainda mais a relação de troca que fica em 1:2,32.
O indicador Esalq/BM&F à vista, continua caindo, cotado nesta segunda-feira a R$ 55,46/@, um recuo de R$ 0,27. Na BM&F, alta em todos os vencimentos, porém com um volume pequeno de contratos negociados, 631. Março/07 apresentou alta de R$ 0,30, fechando em R$ 54,65/@, já outubro/07 fechou em R$ 60,20/@ (+ R$ 0,27).
Gráfico 1. Indicador Esalq BM&F x contratos futuros para março/07
Tabela 1. Fechamento do mercado futuro em 19/03/2007
No mercado físico, queda de R$ 2,00 em Barra do Garças/MT com cotação de R$49,00/@ a prazo. Outras três praças levantadas tiveram recuo de R$ 1,00 no preço da @, Cuiabá/MT (R$ 49,00/@), Goiânia/GO e Sul de Goiás, ambas R$ 54,00/@. No Rio Grande do Sul variação de + R$ 0,05 na região central do estado( R$ 2,15/ Kg), e de – R$ 0,05 na região da fronteira sudoeste, sendo praticados preços de R$ 2,00/Kg de acordo com as cotações da Emater/RS.
Tabela 2. Cotações no mercado físico do boi
Veja a tabela completa com cotações de todas a praças levantadas está na seção cotações.
Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista volta a subir, cotado em R$ 394,85/cabeça, tendo uma alta de R$ 0,20, diminuindo ainda mais a relação de troca que fica em 1:2,32.
André Camargo, equipe BeefPoint
0 Comments
Esta falta de bezerro que hoje estamos vendo, nada mais é do que o desestímulo que o criador sofreu nos últimos anos, alguns deixaram a atividade, outros por terem investido muito em melhoramento genético e não foram compensados passaram a recriar e a engordar, e são eles que estão vendendo boi gordo, porque precisam desocupar as pastagens e tranquilos porque a reposição esta feita. Tanto que faço um alerta aos invernistas profissionais, ou pagam o máximo pelo bezerro agora estimulando o criador para que daqui a 2 anos volte a normalidade das ofertas de bezerros,ou comecem a pensar em criar, porque se continuar assim só vai ter tranquilidade, o invernista que tiver nas boiadas no mínimo 50% de boi crioulo. Um outro detalhe, para tranquilizar quem está pagando um pouco mais pelo bezerro no momento,é que este animal estará pronto num momento que a pouca oferta será de boi gordo. Portanto quem está comprando, quando encontra, o bezerro hoje pode não estar fazendo a reposição dos seus sonhos, mas poderá estar fazendo um investimento que jamais imaginou.
Concordo com o Antonio, o criador foi submetido aos piores malefícios da pecuária nacional, nem o governo nem o invernista não olharam para este fato que hoje está para todos verem, porém Antonio se o invernista pagar caro não terá como sobreviver pois o mercado do boi gordo é caótico, estamos no velho dilema rebanho nacional cresceu de forma desordenada> Como na agricultura não temos um planejamento de produção, vem ai a cana de açúcar e todos vão plantar não interessa se vai sobreviver 3, 4 ou 20 anos mais vamos plantar. estamos pagando caro como produtor o status de maior exportador de carne no mundo e te pergunto cade o rei da soja, o rei do algodão e assim tantos outros que deram com os burros n´água.