Estoque crescente: Em 2014 o Imea havia previsto que o estoque de machos para abate em Mato Grosso seria em 2015 o menor desde 2011, quando o total era de 3,95 milhões de cabeças. Essa estimativa foi confirmada pelos dados oficiais do Indea que registraram um total de 3,90 milhões de cabeças. Já para o ano seguinte, de acordo com os cálculos do Imea, o estoque de machos do Estado deve ser 1,6% maior do que neste ano, com cerca de 3,96 milhões de cabeças. Tendo em vista uma relativa maior oferta de machos para o ano que vem e a atual conjuntura econômica (previsões de queda do PIB e aumento do desemprego), o cenário é de incerteza em relação ao mercado. Sabendo disso, o produtor deve se manter preparado para uma possível margem estreita, com custos de produção em patamares elevados no ano que vem, o que pode comprometer sua rentabilidade no longo prazo. Contudo, a curto prazo o cenário que permanece no mercado é de escassez na oferta.
Observações:
8 – Considera-se para o cálculo do equivalente físico do boi gordo um animal de 17 arrobas ou 255 quilogramas de carcaça; 49% do peso advém do traseiro com osso, 39% do dianteiro com osso e 12% da ponta de agulha, todos os cortes com osso no atacado.
9 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo os pesos dos cortes cárneos com osso e o peso do couro e sebo obtido no abate de um bovino.
10 – Consideram-se para o cálculo equivalente físico do boi gordo + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos com osso no atacado, o peso do couro e sebo e os pesos dos subprodutos da indústria.
11 – Consideram-se para o cálculo equivalente dos cortes desossados + couro/sebo + subprodutos o peso dos cortes cárneos desossados no atacado, o peso do couro e sebo e o peso dos subprodutos da indústria.