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Estudo afirma que carne reduz contagem de esperma

Pesquisadores do Rochester Medical Center em Nova York divulgaram um estudo, indicando que mulheres grávidas que consumiram grandes quantidades de carne bovina nos Estados Unidos deram à luz a filhos com menor contagem de esperma. Já o vice-presidente de assuntos científicos do AMI, American Meat Institute, Randy Huffman, disse que o estudo continha vários problemas metodológicos.

Pesquisadores do Rochester Medical Center em Nova York divulgaram um estudo, que foi publicado no periódico Human Reproduction, indicando que mulheres grávidas que consumiram grandes quantidades de carne bovina nos Estados Unidos deram à luz a filhos com menor contagem de esperma.

De acordo com a Reuters, pesquisadores descobriram que os homens cujas mães comeram altos níveis de carne bovina durante a gravidez tiveram 24,3% menos contagem de esperma, afirmando que a contagem de esperma reduzida poderia ser devido aos hormônios promotores do crescimento, pesticidas ou outros contaminantes ambientais.

O American Meat Institute (AMI) criticou o estudo, dizendo que se trata de um “estudo de saúde procurando por um problema de saúde”. O vice-presidente de assuntos científicos do AMI, Randy Huffman, disse que o estudo continha vários problemas metodológicos.

Segundo ele, “é amplamente aceito que a lembrança dos alimentos consumidos pode ser notoriamente baixa de até um dia ou uma semana antes, sem falar múltiplas décadas. Pedir a uma mulher com idade avançada que se recorde com algum grau de precisão seu padrão de consumo de carne bovina de 20, 30 ou 40 anos atrás é absolutamente absurdo”.

Huffman disse que o erro mais evidente deste estudo é a “conclusão puramente especulativa de que certos componentes químicos da carne bovina eram a causa das associações observadas entre as respostas dos questionários e a contagem de esperma dos homens”. O estudo não incluiu nenhuma análise laboratorial dos compostos sugeridos como presentes na carne bovina.

“Finalmente, é notável que todos os 387 homens deste estudo conceberam com sucesso uma criança sem assistência médica” completa o vice-presidente do AMI. A reportagem é do Angus Journal.

O objetivo do BeefPoint ao publicar essa notícia é informar que existem ameaças à carne bovina e estimular discussões e ações pró-ativas para promover a carne bovina.

0 Comments

  1. Relda Mara Bernardes da Costa disse:

    Mais um estudo parcial e arbitrário é publicado sem os devidos cuidados com a confiabilidade dos dados analisados e correta utilização dos métodos científicos de pesquisa. A cadeia da carne (não só carne bovina) já está em situação difícil em relação à margem de lucro e restrições ao consumo com a sempre crescente apologia ao vegetarianismo.

    Ainda que o consumo de carne vermelha em uma dieta corretamente balanceada só seja benéfico à saúde, para complicar temos estudos desse tipo sendo publicados.

    Péssimo papel o dos pesquisadores. Cabe aos representantes da cadeia produtiva (nós veterinários, produtores, industriais, agentes de saúde agropecuária, sindicatos etc) fomentar o consumo através de informações seguras, técnicas e confiáveis sobre a verdade de que carne é gostoso e faz bem. Nesse quesito, parabéns ao SIC, é importante que ele seja mais divulgado.

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