Os Estados Unidos já estão importando carne bovina do Uruguai. O Serviço de Inspeção Sanitária Animal e Vegetal (Animal and Plant Health Inspection Service – APHIS) dos EUA aprovou o modelo de certificado sanitário necessário para realizar os embarques de carne uruguaia com este destino.
O APHIS solicitou que fossem feitas somente três pequenas correções, finalizando o certificado. Existem frigoríficos uruguaios que já fecharam negócios com os EUA, não somente de cortes dianteiros, mas também de cortes valiosos, obtendo preços bastante interessantes, em torno de US$ 3000 a tonelada.
As empresas estavam autorizadas a processar carne a partir de primeiro de junho e, nos próximos dias, já enviarão os primeiros contêineres de carne bovina, maturada durante 36 horas e desossada, com uma acidez inferior a 5,8 (pH).
Entre outras condições, os EUA exigem que os estabelecimentos que apresentaram focos de febre aftosa durante a epidemia gerada em abril de 2001 fiquem excluídos de exportar os animais que estiverem presentes durante o foco. Neste caso, não se exclui todo o estabelecimento, mas sim, algumas categorias de animais, como por exemplo, as vacas de cria. Destes estabelecimentos somente poderão embarcar animais para os frigoríficos que exportam carne aos EUA: animais dente de leite e com até dois dentes. Dos 2052 estabelecimentos onde foram registrados casos clínicos de febre aftosa durante a epidemia, somente 200 foram afetados por esta decisão (muitos são estabelecimentos leiteiros, empresas florestais, etc), segundo confirmou o diretor geral de Serviços Pecuários, Recaredo Ugarte, durante a reunião mantida com a comissão diretora da Associação de Consignantes de Gado do Uruguai.
Fonte: El Pais, adaptado por Equipe BeefPoint